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Uma das primeiras demonstrações públicas de sintonia entre as novas administrações do estado e da prefeitura paulistana, agora sob o comando do PFL, deverá ser o anúncio da liberação de recursos do governo para recapear as marginais.

Troca de camisa – Uma diferença importante entre Gilberto Kassab e José Serra será notada já a partir de amanhã. O novo prefeito pretende ir ao Morumbi assistir ao jogo de seu time, o São Paulo, contra o Santos. Palmeirense doente, o antecessor não perdia chance de ir ao Parque Antarctica. Outro lado – O senador Romeu Tuma (PFL-SP) nega ter se empenhado para virar secretário de Segurança de São Paulo. Diz ter recebido convite de Cláudio Lembo, que depois resolveu manter Saulo de Castro Abreu Filho. Menos, menos – Em conversa com um ministro que acaba de deixar o posto para ser candidato, Lula confidenciou que, logo depois da posse, pediu que Guido Mantega seja mais contido em suas declarações. Acha que o novo titular da Fazenda é muito "espontâneo" e que isso poderia criar problemas com o mercado. Cada um por si – De César Maia (PFL), em seu boletim eletrônico, sobre as mudanças no primeiro escalão federal: "Na reforma do ano passado, Lula disse que só ficariam os ministros que permanecessem até o final do governo. Agora saíram oito. Eles já sabem que Lula não vai se reeleger". Magoei – O PMDB não foi o único a ficar insatisfeito com uma reforma que, na maior parte dos casos, limitou-se a promover o segundo escalão. Valdemar Costa Neto, de hábito bem tratado pelo Planalto, não conseguiu emplacar o ex-deputado Juquinha (PL-GO) no Ministério dos Transportes.

Patrocinador universal – O relatório de Osmar Serraglio (PMDB-PR) na CPI dos Correios condenou o patrocínio das empresas de Marcos Valério, via ECT, a ONGs e entidades ligadas a funcionários do Judiciário e da polícia. Só para um encontro de juízes federais em 2004 foram R$ 73 mil. Barraco radiofônico – Luiz Gushiken e Serraglio bateram boca durante um debate radiofônico nesta semana por conta do relatório em que o deputado pede o indiciamento do ex-ministro de Lula, acusado de corrupção ativa. O texto será votado na semana que vem. Kill Bill 2 – Repetindo o estilo "ninja" de seu depoimento à CPI, Gushiken partiu para cima do pacato Serraglio, que quase capitulou: "Não nego que vou examinar a parte do Gushiken. Vou reexaminar tudo. Se tiver que ceder justamente, farei", disse. Quem piscar primeiro – Nada mais é do que a tática de colocar o bode na sala o pedido de abertura de processo contra Lula apresentado pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR). O objetivo dos tucanos é fazer pressão contrária à que o PT faz para desidratar o parecer de Serraglio. Saia da frente – Dias também promete chumbo para cima da Caixa, onde o sigilo do caseiro Francenildo foi violado. Na segunda, ele irá propor a inclusão do banco no relatório final de Serraglio por conta de sua relação com o BMG, que emprestou dinheiro ao PT. Osso duro – O ministro Carlos Ayres Brito, do STF, tem seguido uma linha diferente da de seus colegas quando avalia pedidos de liminares feitos por investigados pelas CPIs. Ele já foi relator de 19 casos, mas não deu decisão favorável a nenhum deles.

TIROTEIO

* Do presidente do PPS, Roberto Freire, sobre o do PT, Ricardo Berzoini, que acusou a sigla de "surfar na crise" ao pedir abertura de processo contra a petista-sambista Ângela Guadagnin:

– Estamos é tentando preservar as instituições. Nem o maior dos incautos se arriscaria a surfar no tsunami que atingiu o país com o governo do PT.

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