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O sistema de transporte coletivo integrado de Curitiba com a região metropolitana hoje funciona sob duas coordenações diferentes: parte do sistema é gerenciado pela Urbs, da prefeitura de Curitiba, e outras linhas são administradas pela Coordenadoria da Região Metropolitana (Comec), do governo do estado.

Mas a idéia de se instituir um consórcio único para administrar o sistema está longe de ser implantado. A idéia, sempre lembrada em época de campanha eleitoral, voltou a ser discutida na semana passada pela Comec com vereadores de Curitiba e representantes de cidades vizinhas. A Comec informou ter um projeto de integração, mas não apresentou detalhes. Procurada pela reportagem, não respondeu aos pedidos de entrevista. Já a direção da Urbs informou que a idéia de instituir um consórcio de transporte não está em discussão no momento.

O presidente da Associação de Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), Antônio Wandscheer (PMDB), diz que o sistema coordenado pela Urbs é eficiente, mas teme que a tarifa única, de forma subsidiada para as linhas com maior distância rodada, acabe de uma hora para outra. "Não podemos voltar atrás na tarifa social, que premia pessoas que moram mais longe. Mas o município de Curitiba poderá entender, um dia, que está tendo prejuízo", diz Wandscheer. Ele defende que um consórcio do transporte assuma a responsabilidade pelo gerenciamento do sistema. "Hoje tudo fica sob responsabilidade de Curitiba, inclusive a tarifa. O prefeito de Curitiba fica com o ônus e com o bônus, quando tem de aumentar ou consegue diminuir o preço. Precisamos dividir as responsabilidades."

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