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Cinco juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, em uma longa sessão na noite desta segunda-feira, decidiram pela cassação do mandato do deputado Geraldo Pudim, do PMDB, e pela inelegibilidade da ex-governadora Rosinha Garotinho, do ex-governador Anthony Garotinho e do ex-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem , Henrique Alberto dos Santos Ribeiro. Os quatro acusados serão também multados em 100 mil UFIR.

O relator do processo, juiz Marcio Mendes Costa, considerou que houve uma reunião política na fazenda do médico José Carlos Araújo, em Sapucaia, no dia 12 de setembro de 2006, dentro do período eleitoral. Nessa reunião, teria havido barganha de votos: Garotinho teria prometido asfaltar ruas do municipio em troca de apoio para Geraldo Pudim.

Os demais juizes - Jacqueline Montenegro, Rodrigo Candido Oliveira, Luiz Mello Serra e Maria Helena Cisne Cid, votaram a favor da punição, enquanto o desembargador Rudi Loewenkron pediu vistas do processo, por não estar convencido do que realmente aconteceu.

O presidente do TRE, desembargador Roberto Wider, só irá anunciar o resultado do julgamento na próxima sessão do tribunal, na próxima quinta-feira, dia em que o desembargador Loewenkron vai anunciar o seu voto, que não mudará o resultado do julgamento.

Logo após a sessão do TRE-RJ, o ex-governador divulgou nota na qual disse que "as obras realizadas para o povo de Sapucaia não tiveram interesses eleitorais". Garotinho afirmou ainda que recorrerá se o anúncio da decisão do tribunal, na próxima quinta, for desfavorável a ele.

Já o presidente do DER, Henrique Alberto Santos Ribeiro, negou que tenha participado da reunião em Sapucaia. Procurado, o deputado federal Geraldo Pudim não foi encontrado.

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