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O tremor de terra que assustou moradores de cinco bairros da zona norte de São Paulo chegou a dois pontos na escala Richter, segundo aparelho medidor instalado em Valinhos, cidade que fica a 70 quilômetros da capital. O epicentro foi justamente a zona norte da capital. As informações do aparelho foram passadas ao Instituto de Astronomia e Geofísica da USP. A escala Richter vai até nove pontos. Até um ponto, o tremor é imperceptível; de 2 a 4, há desconforto para quem está perto do epicentro do abalo. A partir de 4 pontos, há destruição.

Os especialistas da USP afirmam que desde o ano passado os tremores de terra ficaram mais constantes na capital e em outras regiões do estado de São Paulo. Só em 2005 foram 100 abalos, a maioria registrado na região de Ribeirão Preto.

O tremor de domingo, que foi sentido por moradores dos bairros do Tremembé, Mandaqui, Tucuruvi, Vila Albertina, Santana e Horto Florestal, aconteceu pela movimentação de cerca de 1 milímetro de placas de terra a dois quilômetros de profundidade. O Brasil está no meio de uma imensa placa tectônica que vai do Chile até o meio do Oceano Pacífico e por isso está livre de terremotos mais fortes.

Segundo os bombeiros, não houve vítimas e nenhum imóvel sofreu abalos em sua estrutura por causa do tremor da noite de domingo. O primeiro chamado foi recebido por volta das 22h15. A Defesa Civil municipal afirma ter recebido cerca de 100 ligações, mas a maioria solicitava apenas informações sobre o tremor.

Um som abafado vindo do chão, acompanhado de tremores que fizeram trepidar janelas e móveis, levou a vizinhança para a rua no Mandaqui. O epicentro do abalo ainda é desconhecido. Tremores de terra também foram sentidos nas regiões noroeste da Argentina e no nordeste da Colômbia.

Em junho deste ano, houve um outro abalo, mas por causas diferentes: foi reflexo de terremotos no Chile.

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