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O TJDF (Tribunal do Justiça do Distrito Federal) negou nesta quinta-feira (5) o pedido de habeas corpus feito pelos advogados do ex-vice-governador do DF Paulo Octávio, preso nesta semana em Brasília. Segundo a assessoria de imprensa do TJDF, a decisão é do juiz João Batista Teixeira, um dos magistrados da 3ª Turma Criminal. O mérito da liminar será julgado pela turma na próxima quinta-feira (12).

Octávio é investigado na Operação Átrio, da Polícia Civil local, que apura esquema de corrupção de agentes públicos para a concessão de alvarás de empreendimentos imobiliários. Em novembro, quando a Átrio foi deflagrada, a justiça autorizou a prisão temporária dos administradores de duas cidades-satélites do DF: o de Águas Claras, Carlos Sidney de Oliveira, e o de Taguatinga, Carlos Alberto Jales.

Segundo a polícia, há indícios de que os dois receberam vantagens para liberar alvarás. Na casa do administrador de Águas Claras foram encontrados R$ 50 mil, e a polícia investiga a origem do dinheiro.O Ministério Público do DF também pediu a prisão de Octávio à época, mas ela foi negada pelo TJDF.

Para a polícia, Octávio, um dos maiores empreendedores imobiliários do DF, teria se unido à quadrilha e corrompido agentes públicos para conseguir alvarás para algumas de suas construções. Octávio nega as acusações.

Além da Átrio, o ex-vice-governador é réu no processo que investiga o chamado mensalão do DEM. O processo levou à prisão do ex-governador José Roberto Arruda e apura a existência de pagamentos a deputados da base aliada na Câmara Distrital. Apesar dos problemas com a Justiça, Arruda pretende se candidatar novamente ao governo na eleição de 2014.

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