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A viagem aos Estados Unidos dos sete tripulantes do jatinho Legacy, que se envolveu em acidente que acabou derrubando o vôo 1907 da Gol, está adiada. As investigações sobre as circunstâncias do acidente vão prosseguir neste domingo (1º), agora em São Paulo. O grupo será ouvido no Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial (CGTA) de São José dos Campos (a 91km da capital), no nordeste do estado.

Os especialistas da Aeronáutica vão tentar esclarecer o caso e entender como duas aeronaves tão sofisticadas conseguiram colidir em pleno ar. Todo o grupo já deixou Cuibá na manhã deste domingo (1º).

O piloto Joseph Lepore e o co-piloto Jan Palldino, além de outros cinco ocupantes da aeronave, prestaram depoimento à polícia por mais de nove horas, em Cuiabá. Eles sustentam a mesma versão sobre o acidente que derrubou o Boeing no norte de Mato Grosso, na sexta-feira (29): ninguém percebeu a aproximação da outra aeronave.

O depoimento durou mais de nove horas entre a noite de sábado (30) e a madrugada deste domingo (1º). Também falaram o jornalista Joe Sharkey (do "The New York Times"), além dos empresários David Rimmer, Henry Yendle, Ralph Michielli e Daniel Bachmann, todos norte-americanos.

Lepore e Palldino disseram que, no momento da colisão, mantinham contato com a torre de controle e não foram avisados sobre a aproximação de outra aeronave, não se desviando, portanto, da rota de vôo.

De acordo com o delegado Anderson Garcia, que ouviu o piloto e o co-piloto, apenas a perícia nos aviões e as informações das torres de controle poderão dar respostas sobre as causas da colisão, que vitimou 155 pessoas.

No depoimento, os tripulantes informaram que o Legacy voava a uma velocidade de aproximadamente 800 km/h. A colisão se deu a 37 mil pés de altura (cerca de 11.200 metros).

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