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| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

O PMDB de Curitiba adiou a reunião do diretório marcada para hoje, em que seria dada a largada para a "Chamada Geral Requião 2010". O evento seria uma sinalização dos peemedebistas de que pretendem substituir o atual presidente do partido, Waldyr Pugliesi, pelo governador Roberto Requião no comando do PMDB a partir de abril, quando Requião deixa o Palácio Iguaçu. A troca de comando é considerada um assunto delicado entre os peemedebistas. Ontem, o vice-presidente do partido no Paraná, deputado Luiz Claudio Romanelli, divulgou nota em que pede que o diretório de Curitiba trate a questão com cautela e consideração.

Aliás...

O Tribunal de Justiça do Paraná decidiu manter o presidente do diretório do PMDB de Curitiba, Doático Santos, no cargo. No início do ano, uma liminar da 8ª Vara Cível de Curitiba determinou a realização de uma eleição no diretório municipal. A votação realizada em outubro do ano passado, na qual Doático foi eleito, havia sido questionada pelo deputado estadual Reinhold Stephanes Júnior, que foi excluído da chapa vencedora. Doático é um dos principais defensores da tese da troca de comando do partido neste ano.

Comitiva presidencial

Ainda não está confirmado se o governador Roberto Requião irá encontrar-se com o presidente Lula e a comitiva ministerial, que estarão no Paraná amanhã. Recentemente, Requião acusou o ministro Paulo Bernardo, integrante do grupo, de propor o superfaturamento de obra ferroviária e de comprar uma rádio no interior.

Cidades

A Câmara Municipal de Curitiba não realizou sessão plenária ontem. A reunião foi cancelada para liberar os vereadores para participar da Conferência Internacional das Cidades Inovadoras. O encontro, que começou ontem na Fiep e vai até o dia 13 de março, vai discutir soluções para os centros urbanos cidades e apresentar as inovações já aplicadas nas cidades.

Ficha suja

O grupo de trabalho criado na Câmara para discutir o projeto que veta a participação de políticos com "ficha suja" nas eleições decidiu manter a inelegibilidade para políticos condenados em primeira instância, mas desde que a decisão tenha sido tomada por um colegiado de juízes. O veto aos políticos condenados pelo colegiado de juízes vale para uma lista de crimes, a maioria ligados à administração pública, além de outros como tráfico de drogas, racismo, terrorismo, formação de quadrilha e terrorismo.

Recuo 1

O líder do PDT, Luiz Carlos Martins, defendeu ontem o arquivamento do projeto que garante segurança pessoal para ex-governadores por 3 anos. Para o deputado, esse não é o momento para "plantar esse tipo de ação". Ele questionou também na tribuna a legalidade do projeto.

Recuo 2

Pelo projeto, quatro policiais militares ficariam à disposição do ex-governador e de seus sucessores 24 horas por dia, com despesas de alimentação, estadia e passagens pagas pelo estado. "Até a semana que vem esse projeto vai estar engavetado", prevê o deputado Reni Pereira (PSB).

Eleições

Após a reunião do Copom deste mês, que será encerrada dia 17, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, vai decidir se vai ou não deixar o governo para candidatar-se a uma vaga no Senado. O suspense sobre o destino de Meirelles está criando ruídos dentro do próprio PMDB, ao qual se filiou no ano passado. Integrantes do partido se dividem entre os que garantem que ele sai para ser uma alternativa de vice da ministra Dilma Rousseff e aqueles que sustentam que ele fica, pois teria consciência de que escolha do partido é Michel Temer.

Pela metade

O orçamento da festa de comemoração dos 50 anos de Brasília foi reduzido pela metade. Inicialmente orçada em, R$ 20 milhões, o evento deve agora custar R$ 10 milhões. A ideia de chamar artistas internacionais para o evento foi descartada após estourar o escândalo que abalou o centro do poder local.

Pinga-fogo

"Não vou desistir da candidatura. Do que eu podia desistir já desisti, que foi a vaga de conselheiro no Tribunal de Contas, em 2006."

Do vice-governador, Orlando Pessuti (PMDB), reafirmando que não abre mão da disputa ao governo e que não tem "acordo branco, verde, preto nem azul" com outro partido.

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