O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Felix Fischer negou pedido de reconsideração e manteve a prorrogação da prisão temporária da vereadora eleita no Rio Carminha Jerominho (PTdoB). Ela é suspeita de usar milícias para obrigar eleitores de comunidades carentes a fazer campanha em seu favor.
Desde 29 de agosto, Carminha está presa no presídio federal de Catanduvas, no Oeste do Paraná. Apesar de ter o registro de sua candidatura cassado pela Justiça Eleitoral, ela foi eleita vereadora no último domingo.
No fim de setembro, o TSE negou o habeas corpus, com pedido de liminar, apresentado pela vereadora eleita para reverter sua prisão preventiva. Com a decisão, a defesa de Carminha pediu ao tribunal que reconsiderasse a prorrogação, por mais 30 dias, de sua prisão temporária.
No pedido de reconsideração do habeas corpus, Carminha argumenta que, como as eleições já ocorreram, não haveria mais motivos para mantê-la presa. Mesmo com o argumento, o ministro optou por manter sua prisão já que, segundo Fisher, Carminha é suspeita de participar de uma tentativa de homicídio praticada por grupo de extermínio. Mesmo presa e com registro cassado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a candidata a vereadora do Rio é uma das mais votadas. Segundo o TRE, Carminha deve ser diplomada antes que o TSE julgue seu caso.
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