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O ex-ministro e coordenador das duas eleições à Presidência da República de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Euclides Scalco, assumiu oficialmente ontem a coordenação política da campanha de Osmar Dias (PDT) ao governo do estado. Um dos fundadores do PSDB, Scalco disse que "seja qual for" a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre a coligação de seu partido com o PMDB no Paraná, ele continuará engajado na campanha do senador pedetista.

De acordo com o ex-ministro, não há nenhum impedimento partidário para que ele assuma esse papel estratégico na campanha de Osmar Dias. "Não tenho mandato, não sou diretor de nenhum órgão, não sou da direção do partido. Tenho direito de participar da campanha de quem quiser", disse.

Scalco afirmou que o conselho político terá a responsabilidade de ajudar a tirar dúvidas e superar dificuldades. "Todos os partidos coligados vão ajudar com contribuições visando dinamizar o andamento da campanha e, havendo necessidade, atuar como grupo de assessoria à campanha do senador Osmar Dias", disse.

A coordenação política é formada também por Osmar e seu vice, Derli Donin; por Flávio Martinez, presidente nacional do PTB, e pelos presidentes estaduais de todos os partidos que fazem parte da coligação (PDT, PTB, PSB, PP, PMN, Prona, PT do B, PTC e PTN).

O secretário de Planejamento de Curitiba, Antônio Poloni, que era até ontem responsável pela elaboração do plano de governo, também fará parte do conselho político e continuará como coordenador geral da campanha. A função de coordenar o plano de governo ficará com Deni Schwartz, ex-ministro de Desenvolvimento Urbano, no governo Sarney. O convite para integrar a campanha foi feito nesta semana por Osmar, em passagem por Francisco Beltrão, Sudoeste do estado, onde mora Schwartz.

Ontem foi inaugurado o QG da campanha de Osmar Dias: o comitê central que fica em uma casa no Jardim Social, em Curitiba. Durante a instalação do conselho político no comitê central, Osmar voltou a reafirmar que quer uma relação próxima e constante com os administradores municipais. "Não darei tratamento diferenciado a prefeitos que não estarão apoiando a nossa candidatura", disse Osmar, que ainda afirmou existir uma prática de discriminar prefeituras que não são do mesmo partido do governador. "Quem é prejudicado por isso é a população", disse.

Amanhã o candidato pedetista segue com suas visitas por regionais do estado. Ele passou por 9 de 20 regionais e agora parte para a região dos Campos Gerais.

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