A TV Assembléia Legislativa deve começar a funcionar no mês de julho. A previsão é do presidente da Casa, Nelson Justus (DEM), que vai a Brasília nos próximos dias conversar com o ministro das Comunicaçãoes para reivindicar a liberação de um canal aberto para a emissora. "Essa é uma luta de todos os estados que ainda operam em canal fechado", disse.
A TV vai começar a funcionar no Paraná em canal fechado, com 12 horas de programação diária. As sessões plenárias serão transmitidas ao vivo e devem consumir cerca de 16 horas semanais.
O restante da programação da semana, aproximadamente 78 horas, será ocupado por um telejornal diário transmitido ao vivo e com programas que já começaram a ser gravados pela empresa que venceu a licitação, a GW Produções.
Segundo a assessoria de comunicação da Assembléia, a produtora assinou o contrato no mês de março e já tem 100 horas de imagens gravadas, como informações históricas do Legislativo, gravação dos perfis políticos e pessoais dos 54 deputados. No banco de dados que está sendo montado também há imagens de vários municípios para uma radiografia econômica e social de todas as regiões do estado.
Uma equipe de 40 profissionais da produtora está trabalhando ainda na criação de vinhetas, no tema musical de identificação da emissora, na produção de programas, na logomarca da TV Assembléia e na montagem dos cenários de estúdio onde será gravada a maior parte da programação.
A Assembléia está investindo na adequação técnica do prédio, com a estabilização da rede elétrica e instalação da rede de informática para transmissão da programação pela internet.
Apesar do contrato entre a Assembléia e a GW ter sido assinado há dois meses, a presidência da Casa afirma que a produtora só recebeu este mês a primeira parcela pela terceirização dos serviços.
A produtora venceu a licitação por um valor de R$ 328 mil mensais e será responsável pela produção dos programas e contratação dos profissionais. Como exigência do contrato, a GW está investindo R$ 3 milhões em equipamentos. (KC)
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