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O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) condenou a situação de conflito armado no conjunto de favelas de Alemão, no subúrbio do Rio, por colocar crianças em risco e deixá-las sem aulas.

Em nota oficial, organismo internacional repudiou os ataques contínuos a estudantes e a estabelecimentos de ensino em diferentes partes do mundo, em nota divulgada pela assessoria de imprensa.

"Ataques às crianças são inaceitáveis. As escolas devem ser ambientes seguros para que meninas e meninos possam aprender a se desenvolver", disse Ann Veneman, diretora-executiva do Unicef.

"No Brasil, a violência urbana ameaça as crianças e impede que meninas e meninos freqüentem as escolas", afirma o fundo na nota.

Os conflitos entre polícia e traficantes desde o dia 2 de maio no conjunto de favelas do Alemão obrigaram 4,8 mil crianças a abandonar as aulas ou dividir lugar em apenas uma escola da região. onde são realizados quatro turnos diários de apenas 2h15 de duração.

O Unicef alerta também que estudantes de diversas partes do mundo enfrentam riscos para freqüentar as escolas.

A nota cita ainda que no último mês, duas meninas foram assassinadas, três estudantes e um professor ficaram feridos nas redondezas de uma escola para meninas no Afeganistão. Dois dias depois, na Faixa de Gaza, um estudante que viajava para fazer exames de admissão foi morto e, em outro incidente na região, mais estudante ficou ferido durante um tiroteio, diz o texto.

Fogos anunciam chegada do "caveirão"

A presença de traficantes no conjunto de favelas do Alemão, no subúrbio do Rio, voltou a ser confirmada na manhã desta sexta-feira (29).

Os criminosos soltaram fogos para anunciar a entrada de um carro blindado, conhecido como "Caveirão", do 16º Batalhão da Polícia Militar em um dos acessos da favela Fazendinha.

Agentes da Força Nacional continuam ocupando os principais acessos do conjunto. Equipes do batalhão fazem de policiamento ostensivo no entorno das favelas.

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