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Brasília (Folhapress) – O Ministério da Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou ontem uma campanha com os objetivos de reduzir a transmissão vertical do HIV – da mãe para o bebê –, proporcionar tratamento pediátrico, prevenir novas infecções entre jovens e proteger, atender e cuidar de adolescentes com aids.

Com a campanha "Unidos com as crianças e adolescentes. Unidos vamos vencer a aids!", o Brasil espera reduzir a menos de 1% a transmissão vertical e também eliminar a sífilis congênita nos próximos três anos.

Para alcançar a meta, uma das principais estratégias usadas deverá ser a ampliação do acesso das gestantes e adolescentes ao diagnóstico do HIV e da sífilis. A prioridade será para as regiões de difícil acesso.

Se a gestante for diagnosticada a tempo e se utilizar a terapia com medicamentos anti-retrovirais adequada, é possível evitar a transmissão do vírus da aids em mais de 99% dos casos, afirma o ministério.

A transmissão do HIV de mãe para filho pode acontecer na gestação, no parto ou na amamentação. Já a infecção da sífilis para o bebê ocorre apenas na gestação.

A taxa de transmissão vertical do HIV no país é de aproximadamente 3,7%. Já em relação à sífilis congênita, a taxa de incidência é de 1,5 caso a cada 100 mil nascidos vivos, de acordo com o governo federal.

Aids

O ministério afirma que, de acordo com o Unicef, a cada minuto, uma criança menor de 15 anos morre por causa da aids no mundo.

Nos últimos 15 anos, cerca de 15 milhões de adolescentes ficaram órfãos por causa da aids, e mais de 2 milhões de crianças são portadoras do HIV atualmente.

No Brasil, foram registrados 21 mil casos de aids em crianças e adolescentes, de 1980 a junho de 2004. Do total, mais de 9.000 casos ocorreram devido à transmissão vertical.

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