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A política estadual da utilização dos recursos hídricos para geração de energia é contestada por ambientalistas. O governador é acusado de ignorar a lei ao conceder licença para a construção de usinas hidrelétricas sem levar em conta o impacto – como por exemplo, em Salto Mauá, entre os municípios de Ortigueira e Telêmaco Borba.

De acordo com o ambientalista e biológo, Tom Grando, da Liga Ambiental, a prática política do governo é incoerente com o discurso. "O governador diz que está aprimorando a lei para permitir o controle social do uso da água, mas está apenas atendendo a interesses setoriais", afirma.

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) concedeu licença prévia para a Usina de Salto Mauá. Em dezembro de 2005, ambientalistas ajuizaram uma ação para excluir o projeto do leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A juíza da 1.ª Vara Federal de Londrina, Soraia Tullio, concedeu a liminar após analisar o impacto ambiental e social que causaria aos índios caingangues, da aldeia Mococa.

Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, a reclamação é infundada. "A política do estado é louvável e tem todas as preocupações ambientais, econômicas e sociais."

Cheida argumenta que o governo Lula pediu ao estado do Paraná a construção de 15 hidrelétricas. "O governador descartou de início 12 delas. Admitiu construir apenas três: no Rio Chopin, no Rio Iguaçu e a no Tibagi. A hidrelétrica no Tibagi sou contra", explica. (FT)

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