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Crise Política

‘Valeu a pena lutar pela democracia’, diz Dilma sobre os protestos

Presidente assumiu responsabilidade com ajustes econômicos e disse estar aberta ao diálogo

Numa demonstração de diálogo com os manifestantes, Dilma afirmou que não irá governar apenas para os brasileiros que a reelegeram | Roberto Stuckert Filho/ PR
Numa demonstração de diálogo com os manifestantes, Dilma afirmou que não irá governar apenas para os brasileiros que a reelegeram (Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR)

Durante a sanção do novo Código de Processo Civil nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff comentou sobre os protestos do fim de semana. Dilma justificou as medidas econômicas que estão sendo tomadas no início do segundo mandato e afirmou ter valido a pena lutar pela democracia. Ela defendeu o direito que os brasileiros têm de protestar.

“Ontem, quando vi centenas de milhares de cidadãos se manifestando pelas ruas de várias cidades brasileiras, não pude deixar de pensar: valeu a pena lutar pela liberdade, valeu a pena lutar pela democracia! Este país está mais forte do que nunca”, disse a presidente ao lembrar do período em que foi presa durante a ditadura militar.

Numa demonstração de diálogo com os manifestantes, Dilma afirmou que não irá governar apenas para os brasileiros que a reelegeram.

“O meu compromisso é governar para os 203 milhões de brasileiros, sejam os que me elegeram, sejam os que não votaram em mim. Sejam os que participaram das manifestações, sejam os que não participaram”, garantiu.

A presidente assumiu ter responsabilidade com o ajuste fiscal: “Tenho responsabilidade com a estabilidade da economia. Essa responsabilidade tem de ser de todos nós, por isso devemos repudiar aqueles que acreditam no quanto pior, melhor na política e na economia. Quero dizer que faremos os ajustes necessários. Faremos os ajustes necessários, dialogando com todos, mas não tenham dúvida que eles serão realizados na defesa de todos os brasileiros”, afirmou.

Na tarde desta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff sancionou o novo Código de Processo Civil (CPC). A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto com a presença dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça), além do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux e o ex-presidente J osé Sarney.

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