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Marcio Pacheco, deputado estadual eleito |
Marcio Pacheco, deputado estadual eleito| Foto:

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Eleito deputado estadual com 24.855 votos, principalmente da região de Cascavel, no Oeste do estado, o policial e vereador Marcio Pacheco se diz capaz de desconstruir a ideia de que na política só tem gente que não presta. Ele quer evitar a politicagem e pretende atuar no cargo eletivo sem pensar nos interesses pessoais. "Política é para pensar no bem comum. Mas vemos muitos desmandos, mazelas. Meu papel também vai ser o de desconstruir que na política só tem gente ruim. Essa ‘política’ é o que é porque não participamos", argumenta.

Pacheco conta que veio de um grupo "isento", sem interesses políticos. A comunidade do bairro e da igreja que ele participa ajudaram a montar o PPL em Cascavel e a escolha por endossar um partido novo foi para ter autonomia. "Fomos atrás de um grupo que nos desse liberdade. Como não encontramos nenhum em que pudéssemos participar, resolvemos ajudar o PPL, que estava em formação e não tinha nenhum ‘cacique’. Pudemos implementar a política do jeito que a gente pensa", explica.

O novo deputado foi eleito vereador em 2012, por Cascavel. Escolhido para ser presidente da Câmara, ele defende que as mudanças feitas lá podem ser levadas para a Assembleia. "Nós diminuímos as diretorias da Câmara, limitamos o salário, diminuímos as diárias, a verba de gabinete e determinamos que o vereador que faltar às sessões pagará uma multa", enumera. Pacheco afirma que não tem um projeto de lei específico que já estude propor no Legislativo estadual. "Tenho que aprender um pouco mais para saber como fazer. Mas a segurança e a educação terão um olhar especial", defende.

Natural de Boa Esperança, Noroeste do Paraná, Pacheco tem 37 anos, é casado e tem dois filhos. É católico e participa da Pastoral Familiar e Renovação Carismática. Ele, que atuou na Polícia Federal por dez anos, se declara a favor da vida e não concorda com bandeiras características de outros políticos que tem a mesma profissão. "Sou contrário à redução da maioridade penal. Acredito que a punição ainda é branda, mas esse tipo de argumento é simplista, porque o sistema prisional não vai corrigir o jovem", defende.

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