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O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) quer garantias, na nova lei do transporte coletivo da cidade, de que as empresas que venham a assumir o sistema absorvam o atual quadro de trabalhadores. A comissão de vereadores que estuda a mensagem do prefeito propondo uma nova lei para o transporte coletivo chamou ontem representantes dos motorista e cobradores para ouvi-los.

Uma das principais modificações propostas pela prefeitura é a realização de licitação para as linhas do transporte coletivo, que hoje têm serviço contratado através de permissão, sem tempo para fim do contrato. De acordo com o presidente do Sindimoc, Denilson Pires, a principal reivindicação do sindicato é explicitar já na lei os direitos trabalhistas e não deixar para o momento da licitação, ou do contrato.

"A lei não deixa claro. Não somos contra licitação, mas queremos garantir os direitos adquiridos", diz Pires. O presidente do sindicato argumenta que o atual quadro de profissionais é qualificado e que a manutenção deles ajudaria a garantir a qualidade do sistema de transporte. A mensagem foi entregue pelo prefeito Beto Richa em agosto do ano passado e a Câmara resolveu discutir com a sociedade antes de colocar o projeto em votação. "A preocupação do sindicato é a mesma nossa, de que a lei deixe claro o direito dos usuários e trabalhadores", diz o vereador Jair Cézar (PTB), coordenador da comissão.

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