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A Câmara de Vereadores do Rio aprovou na terça-feira, em segunda e última discussão, o projeto de lei do vereador Dionísio Lins (PP) que cria o carnaval fora de época no calendário oficial da prefeitura durante o mês de julho. A proposta é de que o evento seja realizado no Sambódromo, durante três dias consecutivos, nos mesmos moldes do desfile tradicional das escolas de samba. Mas sem competição entre elas. O projeto depende ainda da sanção do prefeito Cesar Maia.

Pelo projeto aprovado na terça-feira, o carnaval fora de época seria também organizado pela Riotur, em parceria com a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa). As agremiações poderiam se apresentar com enredos de anos anteriores. O vice-presidente da Liesa, Jorge Castanheira, disse que não sabia do projeto e que vai esperar ser comunicado oficialmente para avaliar a viabilidade.

O projeto prevê ainda a realização de um convênio com empresas privadas, que custeariam a festa no Sambódromo. O carnaval também se estenderia para outras regiões administrativas da prefeitura. Nelas, a Riotur poderia, sem aumento de despesa, premiar as agremiações locais em parceria com o comércio.

Não é a primeira vez que se tenta organizar um carnaval fora de época com as escolas. A idéia surgiu nos anos 90, mas acabou não vingando porque as agremiações não concordaram.

Segundo o colunista Joaquim Ferreira dos Santos, do jornal 'O Globo', o pesquisador Hiram Araújo é um dos que defendem a criação do carnaval fora de época. Principalmente em 2008, quando a festa acontecerá no dia 3 de fevereiro, conforme previsto no calendário gregoriano. Isso encurtaria demais a temporada turística, na opinião de Hiram Araújo. Ele calcula que a receita do Rio teria perdas acima de U$ 50 milhões.

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