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O governo deve sofrer uma grande derrota no Congresso nesta quarta-feira. Os líderes partidários fizeram um acordo para derrubar o veto presidencial ao aumento de 15% nos salários dos servidores da Câmara e do Senado. A previsão é que o resultado da votação (feita em cédulas) seja informado pela Secretaria Especial de Informática do Senado (Prodasen) à Câmara por volta das 15h, por meio de ofício. Votaram 439 deputados e 71 senadores.

O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), garante que se isso acontecer o governo entrará com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin). Ele alega que o aumento vai custar cerca de R$ 800 milhões às três casas, que não têm dotação orçametária para isso. Segundo Mercadante, só na Câmara a folha de pagamento terá um acréscimo de R$ 478 milhões.

O diretor de Recursos Humanos da Câmara, Fábio Pereira, contradiz Mercadante e afirma que há verba para que o aumento seja efetivado porque só faltam quatro meses para acabar o ano. Ele afirma e que o aumento na folha da Câmara será de R$ 200 milhões e e nas três casas, de R$ 600 milhões.

- O STF mandou aprovar esse aumento por lei e essa lei foi aprovada, mas o Lula vetou. Não tem como essa Adin prosperar - disse Pereira.

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