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São Paulo - A presidente Dilma Rousseff chega hoje à China onde fica até o dia 18. É a terceira viagem internacional da presidente e a primeira à Ásia. Em pauta, discussões econômicas e comerciais, assim como política internacional e direitos humanos, além de questões so­­­ciais.

A presidente também participa da cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e, agora, África do Sul).

Dilma visita a China acompanhada por uma comitiva de ministros e de 250 empresários que representam distintos setores da economia, inclusive, o de ciência e tecnologia. Na China, Dilma terá reuniões com o presidente Hu Jintao, e o primeiro-ministro Wen Jiabao. Antes de ir para a China, a presidente fez uma escala em Ate­­­nas, na Grécia, no sábado. Durante a parada, foi recebida pelo primeiro-ministro grego, Giorgos Papan­­­dreou. Eles conversaram durante 30 minutos e discutiram a situação financeira da Grécia, o sistema elétrico brasileiro e o en­­­frentamento, por parte do Brasil, da crise financeira mundial de 2008. O primeiro-ministro grego também ficou interessado na produção de biocombustíveis, na atuação da Pe­­trobras e em projetos agrícolas desenvolvidos pelo Brasil.

Acordos

Primeiro do alto escalão da comitiva presidencial a chegar a Pequim, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse ontem que o país corre o risco de ser vítima da "doença holandesa" caso não haja mais investimentos na área de sua pasta. Ele anunciou acordos bilaterais em nanotecnologia e em "tecnologia do bambu".

Em entrevista coletiva, o ministro afirmou que o Brasil foi o país que mais aumentou o excedente exportável de alimentos e é um grande produtor de minério. A descoberta do petróleo no pré-sal, diz, aprofundará essa tendência. "Nós vamos virar o sexto, sétimo país exportador de derivados de petróleo e temos o risco de ficar prisioneiros da doença holandesa", afirmou.

O termo vem do impacto negativo do aumento da exploração dos recursos naturais na produção manufatureira e tem origem na decadência da indústria holandesa na década de 1960, após a descoberta de um grande campo de gás natural.

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