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Presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, disse nesta quarta-feira (02) que as imagens divulgadas sobre o suposto esquema de pagamento de propinas no governo do Distrito Federal podem ser encaradas como "provas contundentes" de irregularidades. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os vídeos não provariam nada. "Se aquilo não é prova contundente, o que poderia ser prova contundente?", questionou Campos, em entrevista realizada após assinatura de contratos para a Refinaria Abreu e Lima, na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro.

"As imagens são parte da prova, mas sabemos que é necessário respeitar o devido processo legal, respeitar o direito de defesa", disse o governador. Ele não quis comentar a atuação do DEM, que demorou para se decidir pela abertura de processo de expulsão do governador José Roberto Arruda, mas afirmou que seu partido também dará tempo para ouvir explicações do deputado Rogério Ulysses, cujo nome também aparece nas investigações.

"Não quero comentar as decisões do DEM, isso é da alçada deles. Mas já abrimos processo de ética para apurar a participação do parlamentar", disse Campos, ao informar que o partido respeitará o "amplo direito de defesa". "A posição defendida pelo partido é a expulsão, mas temos que seguir o processo legal.

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