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Vilma Martins, condenada a 15 anos de prisão pelo seqüestro de dois bebês, recebeu alta, na manhã desta terça-feira, do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde estava internada desde o último dia 12. Nesta tarde, Vilma prestará depoimento ao juiz Éder Jorge, da Vara de Execuções Penais de Goiânia, que vai decidir se ela poderá retornar ao regime semi-aberto ou se permanece no fechado.

Dias antes de ser internada com pressão alta, Vilma tinha voltado à cadeia para cumprir pena em regime fechado. No ano de regime aberto, ela apresentou 18 atestados médicos particulares para se ausentar da prisão. Ela sofre de hipertensão e diabetes e alegou motivos de saúde para não voltar à prisão semi-aberta, depois do indulto de Natal.

Na primeira semana do ano, uma vistoria feita pela Secretaria de Justiça no quarto do Hospital São Bernardo, onde Vilma estava internada desde o dia 1º, encontrou doces, biscoitos e churrasco. Remédios, que deveriam ser ingeridos pela detenta, estavam jogados no lixo. A direção do hospital afirmou que Vilma estava recebendo apenas alimentos recomendados pelos médicos e que os doces seriam de acompanhantes dela.

Em abril de 1979, Vilma seqüestrou, numa maternidade em Goiânia, o bebê Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, que registrou como se fosse sua filha, dando à menina o nome de Roberta Jamilly Martins Borges. Em 1986, ela tirou do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, o recém-nascido Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, rebatizado por ela como Osvaldo Martins Borges Filho.

Os crimes de Vilma começaram a ser desvendados em novembro de 2002, quando a estudante Gabriela Borges ligou para o SOS Criança do Distrito Federal e contou que o garoto criado por seu avô como Osvaldo Júnior poderia ser Pedrinho.

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