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O pré-candidato a presidente da República pelo PMDB, Antony Garotinho, encontrou um meio de continuar na mídia. Em greve de fome, está ligando para rádios das principais cidades. Ontem, procurou o programa do deputado Luiz Marlos Martins (PDT), na Rádio Banda B, e disse estar sendo injustiçado pela grande imprensa. Disse que é um "sujeito pobre" e o único bem que possui é a casa que herdou do pai.

Explicações – A Assembléia Legislativa aprovou ontem requerimento convocando o Secretário de Transportes, Rogério Tizot e o presidente da Ferroeste, Martin Roeder e o diretor administrativo da Ferroeste, Samuel Gomes para que compareçam na terça-feira para falar sobre divergências internas no órgão. Segundo o autor da convocação, deputado José Domingos Scarpellini (PSB), Samuel Gomes estaria sendo alvo de denúncias de maus-tratos e agressões a funcionários.

Me deixem... – O vice-governador Orlando Pessuti não tem data para assumir o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Por vontade própria e se for possível, quer continuar no governo até o último dia do mandato, 31 de dezembro. O prazo seria ideal para entregar obras, assinar convênios e percorrer os 399 municípios do Paraná. "Gostaria de cumprir todo o o meu mandato e só tomar posse no Tribunal na sessão de instalação de primeiro de janeiro", disse.

...ficar – Orlando Pessuti depende do governador para que seja cumprida sua vontade. Ele foi eleito conselheiro em março, mas só toma posse depois de nomeado pelo governador. Como não há exigência legal de prazo para nomeação, Pessuti pode ficar mais no governo, até quando Requião quiser. Mas garante que uma eventual candidatura nesse momento está totalmente descartada. A participação ativa na campanha, no entanto, está garantida se permanecer no cargo.

Vai logo – A permanência de Orlando Pessuti no governo está incomodando alguns parlamentares. Tanto que o deputado Edson Praczyk (PL) apresentou uma proposta de emenda constitucional que estabelece prazo para conselheiros do Tribunal de Contas do Estado assumir o cargo. A emenda obriga a posse 30 dias depois da eleição do conselheiro.

Menos – O presidente da Assembléia, Hermas Brandão (PSDB), disse que não entende a razão de tanta polêmica em torno do encontro entre Osmar Dias (PDT) e Roberto Requião (PMDB). O deputado disse que conversa não quer dizer assumir compromisso. "Até porque o Osmar nunca disse que é candidato e só vai definir em 30 de junho."

Paciência – Apesar do almoço de domingo com o senador Osmar Dias, pelo menos uma farpa disparada pelo governador durante a reunião com o secretariado pegou de raspão no PDT: "Eu vi o programa do PDT ontem, que afirmava que o estado precisa de um governador equilibrado. Acredito que a paciência é uma virtude, mas há momentos em que a indignação é santa. Como a indignação de Jesus Cristo ao expulsar os vendilhões do templo", disse Requião.

Bronca – "Como diria Romário: calado, Jorge Bernardi é um poeta." A frase foi dita ontem pelo senador Osmar Dias (PDT), que desaprovou as afirmações de Bernardi, seu colega de partido, sobre a possível aliança do PDT com o PPS. O vereador afirmou, na segunda-feira, que " o partido que retira a candidatura, sai quebrado na eleição", criticando a decisão do PPS em manter a candidatura de Rubens Bueno ao governo do estado.

Resposta – A Cohapar divulgou ontem uma nota em que afirma que o Tribunal de Contas do Estado do Paraná mantém uma inspetoria no edifício-sede da companhia, em Curitiba, por meio da qual "tem acesso a todas as informações da empresa, inclusive das obras realizadas pela Gestão Comunitária". O comunicado foi uma resposta à nota publicada ontem nesta coluna, que informou que o Tribunal de Contas pretende investigar eventuais irregularidades nas parcerias feitas entre a Cohapar e 842 associações de sem-teto.

Pinga-fogo

* O vereador Valdenir Dias (PMDB) passou a liderança da bancada independente para Manassés Oliveira (PPS)

* Desde que foi criada, em março, a bancada de cinco vereadores tem revezado a liderança a cada mês

* O vereador Felipe Braga Côrtes (PMDB) retirou por cinco sessões o projeto de lei que previa 5% das habitações populares da Cohab para os policiais civis, militares e da guarda municipal

* A direção da Cohab teme que a aprovação do projeto abra precedente para outras categorias reivindicarem seu pedaço.

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