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O presidente, Marco Maia (PT-RS) | Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
O presidente, Marco Maia (PT-RS)| Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
  • Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República

Mesmo tendo retornado ao trabalho ontem, após o recesso parlamentar, os deputados federais não devem realizar votações nesta semana. Além da falta de quórum necessário, os líderes da oposição ameaçaram bloquear a análise de medidas provisórias por causa de atraso na liberação de emendas e restos a pagar – pagamentos adiados de um ano a outro – assegurados pelo Planalto. O governo prometeu, antes do recesso, liberar para cada deputado oposicionistas R$ 3 milhões em emendas para viabilizar a votação das medidas provisórias do Plano Brasil Maior, com incentivos à indústria. Para os governistas, a cota foi de R$ 4,5 milhões. Na reunião de líderes, realizada ontem, a oposição cobrou o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS, foto), que foi considerado avalista do acordo. Maia e o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), ficaram de consultar o Planalto sobre a liberação dos recursos.

Aliás...

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, orientou os líderes da base governista no Congresso a evitar votações de projetos polêmicos neste período que antecede as eleições municipais. Por causa do pleito, apenas 14 dias de agosto e setembro serão dedicados à votação de projetos no plenário da Câmara dos Deputados. Uma dessas sessões deliberativas estava prevista para ocorrer ontem. Mas, sem acordo e por falta de quórum, não houve votação.

Exonerados

O Ministério dos Transportes publicou ontem as exonerações de dois sobrinhos do senador Vicentinho Alves (PR-TO). Um ano depois da "faxina" promovida pela presidente Dilma Rousseff no ministério, três sobrinhos do senador, ligado ao mesmo grupo político, ainda ocupavam postos estratégicos na pasta. Vicentinho tinha negócios com o ex-diretor da Valec, José Francisco das Neves, o Juquinha, acusado de desviar recursos da obra da Ferrovia Norte-Sul.

Cachoeira

Réu em processo na Justiça do Distrito Federal, Carlinhos Cachoeira não foi ouvido ontem, durante a audiência do processo decorrente da Operação Saint Michel, do Ministério Público do Distrito Federal. A Promotoria aponta um suposto esquema na tentativa de obter contrato do sistema de bilhetagem do DF – a concorrência não foi adiante. Cachoeira ficou na sala de audiência durante quase quatro horas e saiu sem ser ouvido pela Justiça. Uma nova audiência foi marcada para 29 de agosto.

Suplente 1

Suplente do senador cassado Demóstenes Torres, o senador Wilder Morais (DEM-GO) reapareceu no Congresso no primeiro dia de trabalho após o recesso parlamentar. Sem circular pelos corredores da Casa, Wilder permaneceu em seu gabinete com sua equipe de trabalho e procurou os peemedebistas Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP) para se aconselhar sobre o mandato.

Suplente 2

Ao contrário do esperado, a disposição de Wilder é não falar sobre a denúncia de que teria sido indicado para a suplência de Demóstenes pelo empresário Carlos Cachoeira. Antes do recesso, quando Wilder tomou posse, vários senadores cobraram explicações públicas. O presidente do DEM, José Agripino Maia (RN), chegou a afirmar que o suplente de Demóstenes faria um discurso para negar o fato.

Pinga-fogo

"Nós seguiremos trabalhando. A orientação da presidenta Dilma é que o governo não pare, que não faça nenhum tipo de ação que não seja voltada para que a máquina siga funcionando."

Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República,afirmando que a presidente Dilma Rousseff orientou os ministro a continuarem trabalhando durante o julgamento do mensalão.

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