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 | José Cruz/ABr
| Foto: José Cruz/ABr

O Palácio do Planalto também sofreu danos com o sobrevoo rasante de dois caças Mirage 2000 sobre a Praça dos Três Poderes, que destruiu a fachada do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) no último domingo. Na sede do Executivo, foram 28 vidros trincados nas laterais do edifício e uma luminária derrubada no térreo, longe do gabinete da presidente Dilma Rousseff, que fica no terceiro andar. Funcionários também relataram haver encontrado uma fina camada de pó branco sobre as mesas, provavelmente provocadas pelo abalo dos tetos de gesso.

A manobra dos caças fez parte da cerimônia de troca da bandeira nacional, que dessa vez foi promovida pela Aeronáutica. A onda de choque provocada pelo voo rasante estilhaçou os vidros da parte da frente do edifício do STF. Também houve danos nas laterais e nos fundos. O gabinete da presidência do Supremo está sem condições de uso, mas isso não gera maiores transtornos porque a corte está em recesso. O STF estima que a troca dos vidros custará R$ 35 mil e que serão necessárias duas semanas para fazer todos os reparos. A Aeronáutica informou que está apurando as causas do incidente e que vai ressarcir os prejuízos. E anunciou o afastamento do piloto do caça, cujo nome não foi divulgado. Segundo a Aeronáutica, ele excedeu a velocidade recomendada para aquela situação.

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