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A segunda votação da proposta de emenda à Lei Orgânica de Guarapuava que prevê reserva de vagas a parentes de políticos foi adiada por 40 dias. Segundo o vereador Valtair Albertti (PPS), presidente da Câmara Municipal, o objetivo é "sanar todas as dúvidas" sobre a proposta, aprovada em primeira votação no último dia 14. "O Ministério Público solicitou a não aprovação do projeto, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também", afirmou Albertti.

A emenda estipula 5% dos cargos comissionados para parentes do prefeito, vice e secretários e 30% para os familiares dos próprios vereadores. Na primeira votação, a emenda pró-nepotismo obteve oito votos favoráveis e três contra.

Na sexta-feira, o promotor de Justiça Pedro Ivo Andrade, titular da Promotoria de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público de Guarapuava, enviou aos vereadores um ofício em que solicita a análise de alguns argumentos jurídicos, antes da votação.

O presidente do Partido da Frente Liberal (PFL) de Guarapuava, vereador Gilson Amaral, também entrou com recurso na Câmara Municipal pedindo anulação do projeto. O recurso teve como base a Resolução 13/2004 da Câmara. Para o vereador, a votação vai contra as leis da Casa. "Pelo regulamento interno, quem tem parente contratado fica impedido de votar", afirma. Segundo ele, seis vereadores que participaram da votação estariam mantendo parentes contratados em cargos de confiança.

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