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Waldomiro Diniz: 12 anos de reclusão por fraude e corrupção passiva | José Cruz/ABr
Waldomiro Diniz: 12 anos de reclusão por fraude e corrupção passiva| Foto: José Cruz/ABr

A Justiça do Rio condenou nesta semana os dois pivôs do primeiro escândalo do governo Lula, o ex-presidente da Loterj Waldomiro Diniz e o bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, por corrupção e crime contra a Lei de Licitações.

A sentença da juíza Maria Tereza Donatti, da 29.ª Vara Criminal do Rio, condena o ex-presidente da Loterj (loteria do Rio) a 12 anos anos de reclusão, a pagar uma multa de R$ 170 mil, e 240 dias-multa (sendo que o valor de cada dia-multa será de um salário mínimo) pelos crimes contra a Lei de Licitações e de corrupção passiva. Já a pena de Carlinhos Cachoeira foi de oito anos de reclusão, multa de R$ 85 mil e 160 dias-multa, pelos crimes contra a Lei de Licitações e de corrupção ativa.

Em vídeo divulgado em 2004, Waldomiro aparece pedindo a Carlinhos Cachoeira propina de 1% do valor do contrato celebrado entre o consórcio Combralog, do qual o bicheiro era representante, e a Loterj, o que daria aproximadamente R$ 1,7 milhão.

A divulgação das imagens resultou na demissão de Waldomiro, um dos principais assessores do então ministro da Casa Civil José Dirceu à época. A decisão ocorre na mesma semana em que Carlinhos Cachoeira foi preso em uma operação da Polícia Federal contra caça-níqueis.

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