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O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou nesta terça-feira (5) que a busca e apreensão na casa de um irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Operação Xeque-Mate, da Polícia Federal, alimentará o embate entre oposição e governo.

"É previsível que haja disputa política em torno do tema", disse o petista. Alegando ser o episódio um "atrativo" para os partidos adversários, Chinaglia pediu cautela e que se evite julgamento antecipado. "Investigação não significa condenação", advertiu.

A Polícia Federal prendeu na segunda-feira 77 pessoas investigadas por suposto envolvimento com contrabando, tráfico de drogas e exploração de caça-níqueis. A PF cumpriu mandado de busca na casa de Genival Inácio da Silva, o Vavá, em São Bernardo do Campo.

"Nem sei se ele é filiado ao PT. Pelo fato de ser irmão do presidente, ele é um atrativo não só jornalístico. Não cabe a mim analisar ou prejulgar ninguém. Vavá é um cidadão brasileiro e o vejo dessa forma", ponderou Chinaglia.

Para o presidente da Câmara, cabe ao irmão do presidente Lula responder por eventuais irregularidades que cometeu."Se Vavá tem problema, ele responde pelo problema. Ele é um cidadão", afirmou Chinaglia.

Na Índia, Lula defendeu a investigação da PF, mas disse acreditar na inocência do irmão. "Tenho um carinho pelo Vavá extraordinário, é um dos melhores irmãos que tenho. Não acredito que o Vavá tenha qualquer envolvimento, sinceramente, não acredito", afirmou o presidente.

No Senado, a líder do PT na Casa, Ideli Salvatti (SC), foi na mesma linha: "Eu trabalho com a presunção da inocência. Ninguém no Brasil pode ser considerado culpado até um julgamento."

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