Saúde e Bem-Estar
Amanda Milléo
6 sinais de que o idoso pode estar com a saúde bucal em risco
O sangramento durante a escovação é sinal de que há placa bacteriana ou tártaro acumulado. As dores podem ser comuns quando há algum problema bucal. Foto: Bigstock.
Nem sempre há a mesma força ou coordenação das mãos e braços quando se chega à terceira idade, o que dificulta a limpeza dos dentes e da boca.
Como não é possível estar próximo do idoso em todos os momentos de escovação, alguns sinais podem indicar que o trabalho não está sendo bem feito.
Fique de olho!
1) O idoso apresenta dificuldades para comer alimentos mais sólidos e prefere somente os moles;
2) Fala pouco, não sorri e evita mostrar os dentes;
3) Está com os dentes mais escuros ou com manchas, e as gengivas também podem estar avermelhadas;
4) Apresenta dificuldade para enxergar, ou tem crises de artrite;
5) Evita bebidas muito frias ou muito quentes, preferindo sempre a temperatura morna;
6) Não quer ir ao dentista.
Doenças mais comuns
Fique de olho nas condições que mais preocupam na terceira idade
Tártaro – O sangramento durante a escovação é sinal de que há placa bacteriana ou tártaro acumulado. Continue a escovar, o que reduz a placa e evita a perda da função óssea, que amplia o risco de perder dentes.
Candidíase – Causada por fungos, são placas brancas irregulares que cobrem partes da boca. O aspecto é de leite coalhado, e logo abaixo a mucosa fica avermelhada. Causada pela má escovação das próteses ou quando há baixa resistência imunológica.
Cárie – Boca seca, dificuldade de salivar e engolir são efeitos da redução na produção da saliva, pelo uso de remédios para pressão e tranquilizantes. Com a produção afetada, aumenta-se o risco de desenvolver um tipo de cárie que afeta a base do dente.
Dentes quebrados – Os pré-molares, que ficam logo atrás dos dentes caninos, se quebram com frequência. Toda vez que a língua passa pelo dente quebrado, pode machucá-la e, associada a maus hábitos como fumo e álcool, pode causar câncer bucal.
Fontes: Fanny Jitomirski, especialista em odontogeriatria pelo Conselho Regional de Odontologia do Paraná e Mariele Amenabar, odontogeriatra pela Universidade de Minnesota, com informações da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, seção São Paulo.
LEIA TAMBÉM
