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Ontem, apesar do frio e do poder de sedução do meu edredon, fui conferir o lançamento do CD A Marcha dos Invisíveis, da banda curitibana Terminal Guadalupe, no Era Só O Que Faltava.

Antes das impressões sobre o show (só tive acesso ao disco ontem), um pequeno comentário: o nome “A Marcha dos Invisíveis” é bom, sonoro, mas soa algo pretensioso para quem é da capital do Paraná e conhece a célebre máxima do publicitário e escritor Jamil Snege: “Para ser invisível em Curitiba, basta ter talento, mas um talento genuíno”.

Não que os auto-entitulados “invisíveis” do Terminal Guadalupe não tenham talento. Eles o têm sim, e de sobra. E também são sistematicamente negligenciados pela mídia paranaense – quando já mereceram página dupla em “Veja”. Mas dar esse tipo de “recado” no título do disco demonstra que a banda transborda de mágoa, o que não combina com artistas que querem ser grandes.

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