Como controlar a saída dos fumantes?

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Eis a questão que desafia os donos de bares desde o último dia 19, quando entrou em vigor a Lei Municipal 13.254, a abençoada Lei Antifumo. Se por um lado o ambiente nas casas noturnas melhorou sensivelmente – o que os próprios fumantes serão obrigados a admitir –, por outro os proprietários dos estabelecimentos ainda estão “batendo a cabeça” para encontrar uma forma de controlar a saída dos tabagistas, sem levar calote nem atravancar o fluxo nos caixas.

Fumaça agora só do lado de fora…

Para o público, o melhor sistema é o adotado desde sempre no Curitiba Master Hall (parece que recentemente o Wonka Bar instituiu um método parecido), no qual o cliente paga antecipadamente pelo que vai consumir – com fichas, como nas festas juninas das escolas. Funciona assim: já na entrada, você se dirige a um dos caixas e compra o tanto de cervejas, águas, refris e o que mais for beber – ou comer. Paga com cartão ou dinheiro e recebe as respectivas fichas plásticas, as quais troca nos bares pelos itens desejados. Se quiser algo mais, basta ir a um dos caixas e comprar novas fichas. Assim, o estabelecimento não precisa se preocupar com o retorno dos que vão fumar do lado de fora, pois todos já pagaram antes pelo consumo. A estratégia também facilita muito a saída da balada, porque ninguém tem consumação para pagar. Maravilha, né? Mas esse sistema não “pegou” em muitas casas porque, com as fichas, as pessoas controlam mais o que bebem – e acabam gastando menos.

Outra fórmula interessante foi a adotada no V.U. Bar – antes um dos lugares mais insalubres da cidade: os proprietários instalaram uma espécie de “sapateira”, com nichos onde os fumantes deixam sua ficha de consumação e o celular, vão dar suas baforadas do lado de fora, e pegam de volta. Mas a saída também é controlada – doze pessoas por vez, se não me falha a memória.

Outros bares têm obrigado os clientes a acertar toda a ficha de consumação antes de permitir que eles saiam para fumar – forçando-os a visitar o caixa várias vezes ao longo da noite. Esse sistema acaba sobrecarregando a cobrança, atrapalhando o fluxo também para quem não fuma.

E você, o que acha? Qual a forma mais eficiente para controlar a saída dos fumantes? E o que tem achado das noites de ar puro em Curitiba?

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A minha crítica sobre o show da Joss Stone vai sair amanhã, no Caderno G. Fiquem à vontade para dividir suas opiniões.