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Seres da noite, estou de volta depois de uma gripe ter arrasado o exército invencível que eu julgava ser meus anticorpos.

Mas eles já começam a recuperar terreno, e eu aproveito para abordar um assunto sugerido por uma atenta leitora deste espaço – as melhores baladas para os recém-separados.

Explico: parece haver uma verdadeira avalanche de separações, divórcios e rompimentos de uniões ditas estáveis. São hordas de homens e mulheres que, depois de vários anos casados ou “namorando sério”, estão de volta à solteirice – e, em conseqüência, às baladas.

Na teoria, são pessoas talhadas para se darem bem na noite: 27, 30, 35 anos, formados, com bons empregos, independência financeira, e uma boa bagagem cultural/intelectual.

Só que estão “enferrujados” na vida noturna de hoje. Já não sabem quais os melhores lugares para ir (Amnésia? El Mago? Ópera Prima? Época? Rave? Kony’s?), estão desatualizados nos códigos de aproximação e abordagem, e acabaram se distanciando da turma da época de solteiro – ou seja, não têm companhia para sair.

O tempo passou, os lugares da moda são outros, e freqüentados por gente bem mais jovem. Tudo isso os leva a se sentirem como “peixes fora d’água”, como bem ilustrou a leitora.

Mas nem tudo está perdido. Se você acabou de se separar, ainda não formou uma nova turma de solteiros, quer ir a lugares bacanas com pessoas que tenham algo a dizer, SEUS PROBLEMAS ACABARAM!

Os fiéis leitores de A Noite Toda certamente darão as melhores dicas de baladas para os recém-separados.

E eu também posso enumerar algumas: Crossroads (no domingo tem Nega Fulô, e normalmente vai um pessoal acima dos 25 anos), Vox, Layout 80, Alice, Aoca, Chinasky (boteco, na Inácio Lustosa), Sheridan’s, Sláinte Irish Pub, Wonka, Café Mafalda, Jacobina, Café do Teatro, Calamengau…

E o Era Só O Que Faltava, claro. Na quarta tem a Micophone, um banda de karaokê sensacional; na sexta DeLorean (de new wave e anos 80, capitaneada por este colunista), e no sábado Os Milagrosos Decompositores (de samba-rock). O público lá também está na faixa dos vinte e muitos, trinta e poucos anos.

Que mais, galera? Vamos ajudar quem está de volta ao “mercado”?

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