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Caros, volto da maratona de ontem à noite (o meu show estava às moscas… provavelmente por causa da B-Live, que bombou até o amanhecer) com esta pergunta filosófica: o que leva pitboys endinheirados e meninas de chapinha a sair na noite para arrumar confusão?

Assim que eu cheguei na Liqüe, por volta das 3 horas da manhã, o pau já estava comendo na Vicente Machado. Uns quatro ou cinco caras tentavam arrancar outro rapaz de dentro de um carro, mas ele acabou fugindo – não sem ter o veículo atingido por socos e pontapés.

Depois, já dentro da boate, por pelo menos quatro vezes os seguranças expulsaram rapazes e garotas envolvidos em outras confusões. Tinha gente com a camisa ensangüentada, outro carinha foi removido quase desacordado, uma moça passou mal, e houve muito empurra-empurra com seguranças na portaria.

E os confrontos migravam de dentro do estabelecimento para o lado de fora, com algumas meninas indo parar dentro da fonte em frente à boate, segundo relatos de testemunhas.

Agora reflita comigo: a pessoa gasta uma fortuna para ir a uma festa descolada (no meio da madrugada, os ingressos estavam custando R$ 500), sem falar no que consome lá dentro e no investimento em roupas e produção, para sair na porrada e ser expulso antes da hora, todo amarfanhado e muitas vezes ferido. Qual a graça disso?

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