O estudo não foi feito no Brasil, mas na Alemanha, mais precisamente em Berlim. Não se trata de estatística, é um levantamento real dos ativistas políticos de esquerda mais radicais tanto na internet quanto nos movimentos de rua, acompanhados durante 10 anos pelo Escritório Federal para Proteção da Constituição.
Por alguma razão, só agora, na metade de 2018, ele começa a ficar famoso no Brasil. Talvez seja o calor das urnas. A publicação original, de Benjamin Jendro e Olaf Wedekind é de janeiro de 2016. Mas, naquela época, não ganhou fôlego nem na Europa.
Dave Burke, do Daily Mail, publicação com apetite especial para manchetes que fazem estalar os olhos – para dizer o mínimo – demorou um ano para reparar na notícia, que foi traduzida e publicada em 2017.
O relatório traz os números de 873 indivíduos presos por manifestações políticas violentas entre os anos de 2003 e 2013 em Berlim, a maioria deles em protestos principalmente nos distritos de Riedrichshain, Kreuzberg e Mitte.
Foram catalogados os ativistas de esquerda que organizavam principalmente ações contra a polícia e ofereciam risco à vida de outras pessoas.
84% eram homens
72% tinham entre 18 e 29 anos de idade
92% moram com os pais
5 atentados foram cometidos contra pessoas, 4 delas policiais
Tentaram cometer 11 assassinatos entre 2009 e 2013
15% das vítimas eram ativistas de direita
1/3 dos ativistas estavam desempregados
Não há levantamentos oficiais do tipo no Brasil. Será que os números teriam alguma semelhança com os alemães?
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