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Ação dos patrocinadores pode ser a chave para prevenção e combate ao abuso sexual no esporte
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A Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados realiza na terça-feira (15) um debate sobre um projeto de lei que obriga instituições esportivas patrocinadas por bancos públicos a manter ações de combate ao abuso sexual em suas instalações.

O projeto, de autoria da deputada Érika Kokay (PT-DF), é focado principalmente no futebol – esporte mais popular do país e que nos últimos anos tem recebido pesados investimentos por parte da Caixa Econômica Federal. Mas com os escândalos envolvendo outras modalidades, especialmente a ginástica, após denúncias reveladas pela TV Globo, a discussão será expandida.

“Esse projeto de lei obriga os clubes a tomarem medidas preventivas de combate ao abuso sexual infantil. Essa prevenção precisa ocorrer em todas as modalidades do esporte”, explicou o deputado Roberto Alves (PRB-SP), membro da Comissão de Esporte e autor do requerimento para o debate.

A Comissão havia proposto outro debate para quarta-feira (16), focado especialmente na ginástica, mas por problemas de agenda o encontro foi adiado, ainda sem data marcada para a realização.

Punição em dobro?
Uma das discussões que se instalaram após a divulgação das denúncias na ginástica diz respeito a uma possível retirada de apoio por parte dos patrocinadores. A Caixa Econômica Federal, que investe na ginástica, sinalizou com a possibilidade. O problema que tal ideia poderia gerar seria que a atitude representaria uma “punição em dobro” aos atletas, que são vítimas da violência e ficariam sem recursos para a prática do esporte.

O deputado Roberto Alves aponta que a preocupação está no radar da comissão. “Nós não podemos punir todos os atletas por causa de uma pessoa”, destacou.

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