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Agora tem pesquisa: 42,5% dos jovens preferem a internet para saber das Eleições 2018
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As eleições de 2018 serão, definitivamente, dominadas pela internet: seja pela rapidez de abastecimento de notícias, ou mesmo pela movimentação nas redes sociais.

Isso é o que mostra levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira.

A pesquisa foi realizada nos 26 estados e Distrito Federal, em 170 municípios com 2.240 entrevistados.

O estudo está registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º
BR-00884/2018 e tem grau de confiança de 95% e 2% de margem de erro.

Quem acompanha a Gazeta do Povo já viu os dados que vamos esmiuçar a partir de agora: e que comprova o que está no início desta reportagem: 42,5% dos entrevistados disseram preferir se informar sobre as eleições deste ano pela internet e mídias sociais.

Somente em segundo lugar vem a televisão na preferência de 35,7% dos eleitores.

Em terceiro lugar está a mídia jornal impresso, com 6,3% e o rádio, com 5,6%.

O fato é que entre os mais jovens a influência da internet é mais latente, sendo esse o meio preferido por praticamente metade dos eleitores nessa faixa etária (entre 16 e 34 anos).

O índice apresenta ligeira queda, caindo para 44% na faixa etária dos 35 aos 44 anos; para 39% entre 45 e 59 anos; e para 32% para eleitores acima de 60 anos.

E exatamente o inverso ocorre com a televisão. Os eleitores mais velhos dão preferência a esse veículo para buscar as informações sobre as eleições.

Na pesquisa 44% dos eleitores acima dos 60 anos usarão a TV, e o número vai caindo até o patamar de 35% entre os jovens de 16 a 24 anos.

O interesse geral sobre política e eleições, que vem sendo alavancado no Brasil nos últimos anos com casos como o Mensalão e, mais recentemente, com a Operação Lava Jato, colabora para fazer com que os cidadãos busquem informações.

Tanto é que apenas 5,1% dos entrevistados declararam não usar nenhum dos meios para se informar, colocando-os praticamente em uma ilha isolada dos fatos.

Os números também refletem que candidatos que já têm uma plataforma sólida nas redes sociais saem na frente por serem mais conhecidos nesse meio.

E, muitos apostam, que vale tudo: mesmo que determinado candidato seja campeão de audiência apenas com memes e piadas.

A televisão e o rádio por sua vez, apresentarão debates e detêm a cadeia de transmissão do horário político, plataforma tradicional de mostrar projetos e programas de governo. Isso não pode ser desprezado até porque os políticos vivem em luta para conquistar apoio de legendas que tragam importantes segundos para somar aos seus programas.

Um exemplo forte disso é o Centrão alinhado com o tucano Geraldo Alckmin, que com a grande aliança abraçará excelente exposição em rádio e TV.

Do outro lado, isolados em seus partidos, até agora Jair Bolsonaro terá cerca de 8 segundos em cada bloco do horário eleitoral, Marina Silva, da Rede, terá 9 segundos e Ciro Gomes, do PDT, com cerca de 36 segundos.

A preocupação real sobre a informação neste ano está nas fake news, tema de discussão nos veículos e até mesmo no TSE. Os olhos estarão focados sobre essa questão, mas a certeza é que, muita confusão pode ser feita e as mentiras podem atrapalhar o jogo, sobretudo se houver o fantasma da impunidade.

 

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