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Novas Cédulas de Real Marcos Santos
 / USP Imagens
Novas Cédulas de Real Marcos Santos / USP Imagens| Foto:

A condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4a Região – e sua provável exclusão das eleições de 2018 – fizeram com que o mercado tivesse um desempenho expressivo ao longo desta quarta-feira (24).

A bolsa de valores de São Paulo atingiu seu melhor desempenho na história, com 83.360 pontos e alta de 3,72%. Já o dólar fechou o dia em R$ 3,16, uma queda de 2,44%. Os números positivos foram identificados ao longo de todo o dia, desde que os votos dos primeiros desembargadores, João Pedro Gebran Neto e Leandro Poulsen, sinalizaram a condenação do petista.

O analista Roberto Indech, da Rico Investimentos, disse que o mercado viu com bons olhos a condenação do Lula por entender que isso diminui as chances de um candidato com o perfil do petista, que é declaradamente contra as reformas econômicas empreendidas pelo presidente Temer, chegar à Presidência da República.

“Nesse momento, a grande preocupação no mercado hoje é o ajuste das contas públicas do país. Ou seja: com o ex-presidente Lula ficando de fora do páreo, e sabendo que ele está na primeira posição nas pesquisas, você tira um risco que alguém de esquerda, com um nome bastante forte, possa ser eleito nas eleições de outubro”, explicou.

Segundo Indech, o mercado não crê que a reforma da previdência – a mais badalada das empreendidas pela gestão Temer – seja votada ainda em 2018, ficando como um desafio para o próximo presidente. E, falando em próximo presidente, o analista explicou que o mercado não tem preferência entre os demais nomes da corrida presidencial, como o deputado Jair Bolsonaro e o governador Geraldo Alckmin.

“É muito cedo ainda para se falar nos outros candidatos. O jogo ainda é incerto”, disse.

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