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(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)| Foto:

Apesar do discurso apartidário, dois anos após a queda da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), todos os principais movimentos pró-impeachment vão lançar candidatos próprios em 2018. Depois do MBL, a fundadora e líder do Movimento Nas Ruas, Carla Zambelli, promete concorrer a deputada federal pelo PSL, partido do pré-candidato ao Planalto Jair Bolsonaro.

Cofundador do Acorda Brasil, o príncipe da família imperial, Luiz Philippe de Orleans e Bragança sairá como deputado pelo partido Novo, que, em dezembro do ano passado, também garantiu a filiação de Rogério Chequer, principal nome do Movimento Vem Pra Rua.

Pré-candidato ao governo de São Paulo, Chequer afirma que abriu mão do grupo político que ajudou a fundar para evitar conflitos de interesse. Ele diz esperar que o Vem Pra Rua tenha autonomia para criticá-lo e questiona se os movimentos que terão candidatos próprios vão cobrar de suas lideranças da mesma forma que cobram de outros políticos.

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“Quando um candidato segue em seu grupo político, a plataforma do movimento passa a ser utilizada para promovê-lo. Não acho que isso seja eticamente errado, mas acho que essa é uma decisão que delineia o perfil do movimento e acaba influenciando as decisões sobre quem se pode criticar… Ou será que algum deles vai criticar, frontalmente, um líder que saiu do movimento para o mandato?”

Já o MBL pretende emplacar o líder do movimento, Kim Kataguiri, e outros 14 candidatos à Câmara dos Deputados. “Dentre os principais partidos, o DEM foi o que mais deu oportunidades para defendermos nossas ideias. Eles concordam 100% com a plataforma defendida pelo MBL”, afirmou.

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