Os professores que participaram do curso que motivou protestos contra o juiz Sério Moro na Universidade de Coimbra, em Portugal, divulgaram nesta sexta-feira (9) a “Carta de Coimbra sobre o combate à corrupção”. O texto faz referência ao Dia Internacional Contra a Corrupção, celebrado hoje.
Moro é um dos assinantes do texto, que elogia o desempenho da operação Lava Jato, de instituições como o Ministério Público e a Polícia Federal e pede que os cidadãos “abstenham-se de praticar qualquer ato de corrupção, de maneira comissiva ou omissiva, por menores que possam parecer, mesmo que sejam considerados como ‘parte da cultura nacional'”.
O texto reconhece que a Lava Jato e outras operações “não são perfeitas e necessitam de um constante aprimoramento”, mas enfatiza que os elogios aos procedimentos vêm “da positiva geral que essas operações têm obtido da opinião pública, e principalmente dos órgãos de controle e supervisão”.
O curso, denominado Advanced Studies Program em Transparência, Accountability, Compliance, Boa Governança e Princípio Anticorrupção, foi realizado em sete módulos, entre junho e dezembro. O último deles, em Portugal, foi marcado por protestos contra Sérgio Moro, com muros pichados e divulgação de cartas de repúdio à presença do magistrado na Universidade de Coimbra. As manifestações, no entanto, não atrapalharam a realização das aulas.
Clique AQUI para acessar a carta.
Ex-desembargador afirma que Brasil pode “se transformar num narcoestado”
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião