Ao afirmar que vetará o projeto de lei “segunda sem carne”, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, considerou que o texto é, não só “equivocado”, mas inconstitucional.
Além de interferir em atribuições do Executivo, o projeto feria a liberdade de escolha e, segundo Alckmin, poderia prejudicar a alimentação dos alunos da rede pública e afetar os produtores de carne do estado.
Aprovado na semana passada numa sessão extraordinária da Assembleia Legislativa de São Paulo, o projeto, do deputado estadual Feliciano Filho (PSC), proibia o consumo de carne nas escolas da rede estadual e a venda em restaurantes e bares que atendem os órgãos públicos estaduais.
O deputado, que milita pela causa animal, argumentou que os restaurantes populares do estado já adotam a “segunda sem carne” e que o projeto mobilizaria a população “para uma reflexão sobre as conseqüências negativas do consumo de carne”.
“Um dia a menos de carne, só na rede Bom Prato, significaria cerca de seis toneladas a menos, o equivalente a 30 vacas adultas. Se somarmos as escolas, quantas e quantas vidas não estaremos salvando, com um simples gesto?”, escreveu.
Além do Bom Prato, algumas escolas da rede pública adotam o cardápio vegetariano às segundas-feiras, por iniciativa das Secretarias de Desenvolvimento Social e da Educação, respectivamente.
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