Alçado ao cargo de deputado federal por conta da indicação da também parlamentar Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho, Nelson Nahim (PMDB-RJ) retornou ao Congresso cheio de controvérsias.
A maior delas é sua condenação por exploração sexual, no episódio conhecido como “Meninas de Guarus”. Em 2009, a polícia descobriu que garotas com idade entre 8 e 17 anos eram mantidas em cárcere privado num hotel de Guarus, distrito de Campos dos Goytacazes (RJ). Lá, elas eram obrigadas a consumir drogas e a fazer sexo com os envolvidos no esquema. Nahim foi condenado a 12 anos de reclusão e permaneceu preso entre junho e outubro de 2016. Ele nega envolvimento no caso.
Outra polêmica que envolve Nahim é a sua relação com o irmão, o ex-governador fluminense Anthony Garotinho. Eles são adversários políticos desde o início da década. Quando a mulher de Garotinho, a também ex-governadora Rosinha Matheus, era prefeita de Campos dos Goytacazes, foi afastada judicialmente do cargo e Nahim, por ser presidente da Câmara, deveria ficar com o posto. Iniciou-se ali uma briga entre os dois irmãos que até hoje não foi resolvida – em 2014, por exemplo, Nahim apoiou Luiz Fernando Pezão (PMDB) ao governo do Rio, mesmo com Garotinho na disputa do cargo.
Naquelas eleições de 2014 Nahim candidatou-se a deputado federal pelo PSD e recebeu 25.872 votos. Assim, ficou como sétimo suplente da coligação que continha, além do seu partido na época, PSC, PMDB, PTB e PP.
A condição de suplente em uma coligação bem votada – e que fez o governador do estado e o então vice-presidente da República, Michel Temer – fez com que Nahim pudesse exercer o mandato de deputado federal em duas curtas ocasiões antes de 2018. Uma foi em janeiro do ano passado, quando ficou na Câmara por 15 dias. A passagem de 2015 foi ainda menor: dois dias. O breve “mandato” não impediu que Nahim protagonizasse uma discussão com o então presidente da Câmara, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Confira no vídeo abaixo o entrevero:
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