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Nomeação de Santos Cruz quebra “tradição” na Secretaria de Governo
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O presidente eleito Jair Bolsonaro divulgou nesta segunda-feira (26) que o general Carlos Alberto do Santos Cruz será o titular da Secretaria de Governo. O anúncio foi feito no perfil de Bolsonaro no Twitter.

Santos Cruz é militar de carreira, foi secretário nacional de Segurança do governo de Michel Temer e comandou missões de paz no Congo e no Haiti. Ele apoiou Bolsonaro durante o período eleitoral e estava com o presidente eleito em Juiz de Fora (MG) no dia do atentado, mas havia deixado o município antes do ataque. Em vídeo divulgado pouco depois do incidente, Santos Cruz disse esperar informações sobre o “crime premeditado onde provavelmente o criminoso não estava sozinho”.

O anúncio de Bolsonaro, entretanto, não acabou com as incertezas quanto ao cargo. O presidente eleito não esclareceu se a Secretaria de Governo permanecerá com status de ministério, que detém hoje. O futuro ministro Onyx Lorenzoni, que vai comandar a Casa Civil, chegara a dizer que a Secretaria de Governo seria incorporada à pasta de que será titular.

Além disso, o perfil de Santos Cruz destoa dos ocupantes anteriores do cargo. Desde sua criação, em 2015, a Secretaria de Governo foi sempre comandada por políticos tarimbados, com experiência parlamentar. Ainda na gestão Dilma, o ministro foi Ricardo Berzoini, ex-deputado e uma das principais lideranças do PT. Já Michel Temer teve três nomes no cargo – Geddel Vieira Lima, também ex-deputado, atualmente preso; Antonio Imbassahy, deputado federal pelo PSDB-BA; e o ocupante atual do posto, Carlos Marun.

A indicação surpreendeu também porque o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente eleito, escreveu numa rede social no dia 21 de novembro que Santos Cruz seria o Secretário Nacional de Segurança.

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