Está circulando pela internet um arquivo que conteria o material didático do curso universitário mais famoso do Brazyl, a aula do Golpe de 2016, iniciada hoje. Já podemos chamar de Golpe de 2018.
Pelo texto explicativo, percebe-se a submissão à autoridade, exagero dos termos utilizados, a estratégia infantil de apelidar inimigos (que hoje independe de cor ideológica) e os clichês lacradores espalhados aqui e acolá para dar a impressão de irreverência quando, na verdade, identificam o enquadramento no padrão dos coleguinhas.
Não é percebido, no entanto, o espírito crítico dos alunos. Os tais “textos” são todos livros publicados ou artigos disponíveis na internet, apenas foram elencados pelo professor, como é usual nas universidades brasileiras. Nada – isso mesmo, absolutamente NADA – foi criado especificamente para o curso.
O texto de apresentação é este:
Na pasta virtual, estão 5 módulos do curso. Apenas 1 deles fala sobre o “Golpe de 2016” – e parcialmente. São utilizados poucos textos, nenhum inédito, alguns já contestados por problemas cronológicos ou fáticos, sem nenhum contraditório.
Ex-desembargador afirma que Brasil pode “se transformar num narcoestado”
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião