Se pedissem ao pior inimigo do General Braga Netto uma receita certeira para ligar o radar da desconfiança da imprensa contra ele, duvido que tivesse uma ideia tão elaborada quanto o papelzinho da pergunta antecipada distribuído na primeira entrevista coletiva do interventor do Rio de Janeiro.
Para causar mais desconfiança e confusão do que isso numa entrevista coletiva, não vejo alternativas. Realmente, se foi um inimigo que planejou, está de parabéns.
Até agora, vendo e revendo o encontro, só me vem uma frase na cabeça: ‘Qual a necessidade disso?’ Sinceramente, seria mais útil em termos de informação emitir um comunicado e, se não foi proposital o embate com a imprensa, é urgente uma intervenção na equipe de comunicação do interventor.
Ainda que nossos políticos não levem muito a sério o futuro do país, a população leva. Muita gente apoia a ação no Rio de Janeiro e tem esperança de que seja uma mudança para melhor. É para essas pessoas que se deve informação por parte do Poder Público e ela chega por meio da imprensa:
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Tensão entre Israel e Irã atrapalha planos de Lula de aproximação com evangélicos
Brasil e Argentina: como andam as relações entre os dois países?
Ampliação de energia é o maior atrativo da privatização da Emae, avalia governo Tarcísio
Deixe sua opinião