Donos de bancadas expressivas – e, por extensão, de boas fatias de tempo de TV e fundo eleitoral – o PSB e o PSD devem definir, na semana que vem, os seus rumos nas eleições presidenciais.
Ambas as legendas cogitaram candidaturas próprias. O PSB filiou com estardalhaço o ex-ministro Joaquim Barbosa no início do ano e deu a ele a chapa presidencial, mas foi surpreendido com a negativa posterior. Já o PSD era, até meses atrás, o partido do ex-ministro Henrique Meirelles, que atualmente é o presidenciável do MDB. O partido tem ainda um pré-candidato, o também ex-ministro Guilherme Afif, mas a coligação com outra legenda é um caminho mais provável.
“O partido tem três alternativas: apoio ao Ciro, liberação dos filiados e até mesmo a possibilidade de candidatura própria”, disse o líder do PSB na Câmara, Júlio Delgado. Ele disse que a definição deve sair na próxima segunda-feira (30).
Após a desistência de Barbosa, o PSB passou a viver um racha por conta das lideranças regionais, que queriam rumos diferentes para a principal disputa eleitoral. “O Nordeste quer PT, São Paulo quer o PSDB, por isso pode ter neutralidade. E tem um segmento importante que quer aliança com o Ciro [Gomes, do PDT]”, destacou o deputado.
Já o PSD tem em seu principal líder, o ministro Gilberto Kassab, um defensor da aliança com a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB). “Mas o partido tem construído isso nacionalmente, então não há uma definição diante desse quadro. Pode ser que o partido se encaminhe desde já ou deixe para o segundo turno. A gente vai saber disso na próxima semana”, contemporizou o deputado federal Sandro Alex (PSD-PR).
A candidatura de Alckmin, embora não decole nas pesquisas, voltou a se tornar atraente para os outros partidos após a negativa que o tucano recebeu nesta terça-feira de Josué Alencar, que havia sido indicado pelo seu partido, o PR, para ser o vice da chapa.
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