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Torta de climão no cardápio da corrida eleitoral ao governo de Minas
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Este final de semana foi decisivo para partidos baterem o martelo em seus nomes para a disputa do governo de Minas Gerais. PSDB, PSOL, PROS, PRTB e Novo já definiram seus nomes para a corrida eleitoral.

O PSDB definiu o nome de Antonio Anastasia, que é senador e já foi governador de Minas Gerais entre 2010 e 2014. A legenda também definiu o nome do deputado federal Marcos Montes, do PSD, como candidato a vice-governador.

Na aliança, PSC, PSD e PPS também realizaram suas convenções com os tucanos. Anastasia garantiu que a prioridade é reconstruir Minas Gerais e a autoestima dos mineiros.

“A principal proposta é reconstruir Minas Gerais, que se encontra em um estado lamentável em todos segmentos. Em primeiro lugar, colocando as finanças do Estado em ordem”, diz.

Ainda não foram definidos nomes para o Senado, pois ainda há conversas com outros partidos para fechar a coligação.

Climão em ninho tucano
Por sinal, falando em senador, Aécio Neves sequer esteve presente ao evento e isso seria, dizem bastidores, condição para a candidatura de Anastasia.

Só foi lembrado em um ato falho do candidato a vice, quando trocou o nome de Antonio Anastasia pelo de Aécio Neves, causando perplexidade a todos.

Pelo PSOL, a escolhida foi Dirlene Marques, economista e professora da Universidade Federal de Minas Gerais.

Dirlene é estreante como candidata ao governo de Minas Gerais e terá como vice, em chapa pura, a também professora Sara Azevedo. Na convenção a candidata ao governo falou sobre a representação dos movimentos LGBT e negro no partido, populações que serão prioridade de seu eventual governo.

A educadora Duda Salabert foi lançada como candidata ao Senado pela legenda.

O PROS definiu o nome de Jaime Martins como candidato ao governo. O escolhido é deputado federal e está na Câmara Federal desde 1995. Ainda não há definição sobre candidato a vice, pois chegou a ser registrado em ata a possibilidade de compor chapa com o PSB.

Se isso ocorrer, Martins sairia como vice e o candidato passaria a ser Marcio Lacerda ex-prefeito de BH.

O PRTB lançou a professora Rita Del Bianco como candidata ao governo de Minas Gerais dizendo que entra na disputa pela renovação.

Rita é presidente estadual da legenda, que ainda não definiu o nome do possível candidato a vice-governador. O PRTB decidiu não lançar candidato ao Senado em Minas e confirmou apoio ao candidato Dinis Pinheiro (SD).

Por fim, ainda na semana passada, Romeu Zema foi aclamado como candidato do Novo ao governo de Minas Gerais. O empresário tenta sua primeira eleição ao governo e terá Paulo Brant como vice em sua chapa pura. Rodrigo Paiva é o candidato do partido ao Senado.

Agora, há um capítulo à parte nessa história que ainda não está fechada: como fica o PT em Minas Gerais. O governador Fernando Pimentel não teve sua candidatura anunciada, pois os petistas apenas farão sua convenção no limite do prazo, em 5 de agosto.

Também é fato que a vida do governador não é fácil com investigações de suspeitas de corrupção nas operações Acrônimo e Lava Jato.

Nesse final de semana, Pimentel participou da convenção do partido Democracia Cristã (DC), antigo Partido Social Democrata Cristão (PSDC), que fechou apoio ao petista.

Pimentel falou na convenção, em tom de campanha, defendendo Lula, e dizendo que a missão é tirar o “reino da fantasia que o PSDB fez em Minas” e sair da crise que o estado vive, criticando a política econômica do Governo Federal.

“Nós vamos continuar na trajetória que Minas escolheu em 2014 e afastar de Minas esse reino da fantasia que Aécio e Anastasia fizeram aqui”, provocou.

Além da Democracia Cristã, o PT em Minas está de olho no MDB e flertando apoio com PR e PCdoB.

Revival de 2014?
Antes de terminar, não posso deixar de falar de Dilma Rousseff. Vale lembrar que ela será candidata do partido ao Senado Federal por Minas Gerais. Ao anunciar sua pré-candidatura, há um mês, lembrou que Minas é sua terra natal.

E as emoções não param aí: há ainda um último desdobramento para deixar a situação ainda mais dramática em Minas Gerais.

Se Aécio Neves, do PSDB, também se candidatar à reeleição ao Senado, teremos um ‘revival’ da disputa presidencial em 2014. Será que isso vai acontecer?

 

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