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A visão utópica da liberdade
| Foto: Divulgação

Por Guilherme Macalossi

Na entrevista que concedeu ao “Imprensa Livre”, Helio Beltrão admite que trabalhou “ativamente e sistematicamente” para produzir uma “visão utópica da liberdade”. Para tanto, fundou o Instituto Millenium e também o Instituto Mises Brasil, esse último o mais importante think tank brasileiro a promover os princípios de liberdade econômica e individual.

Beltrão aponta que os defensores da liberdade também precisam de um norte, assim como a esquerda tem o dela: “A esquerda tem a visão utópica da igualdade. Todos os proletários unidos, de mãozinhas dadas, com seu pão com mortadela, seu caviar e seu Iphone. E os burgueses todos mortos”, disse.

Segundo Beltrão, sua ação visa tirar todas as “inconsistências” que foram coladas à visão de liberdade que se tinha no século XX: “Aquela visão do Laissez-faire, dos liberais clássicos do Século IX, já estava misturada com o tal do neoliberalismo. Já se tinha cedido muita coisa ao socialismo misturado na visão que estava por aí. E o que eu tentei fazer foi tirar essas inconsistências e vender, portanto, um novo pacote utópico da liberdade. Mesmo que pareça que não chegue agora. Não importa. A gente tem que ter a nossa visão de aonde a gente quer chegar. Os passinhos são devagar mesmo”.

Ao longo das últimas décadas, principalmente pela demonização feita pela esquerda em relação ao liberalismo, foram criadas visões distorcidas sobre essa corrente de pensamento. Uma delas é a de que todos seus defensores compartilham das mesmas opiniões. Questionado por Alexandre Borges sobre as diferenças entre as escolas econômicas liberais, Beltrão ressalta que as diferenças são de caráter metodológico, por tanto algo “irreconciliável”.

Na conversa, ele aponta a visão que os integrantes da Escola de Chicago têm em relação ao papel da moeda, e também as críticas que os integrantes da Escola Austríaca fazem a esse ponto de vista. Acompanhe a íntegra da entrevista de Helio Beltrão ao “Imprensa Livre” e fique sabendo o que ele pensa sobre Milton Friedman, o liberalismo no brasil e os Keynesianos.

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