Jair Bolsonaro disse que está satisfeito com a harmonia entre a presidência da República e o Congresso Nacional. O presidente afirmou que nunca houve tanta harmonia com Câmara e Senado como hoje e que ninguém irá acabar com isso.
Isso foi dito na frente do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), que está fazendo um ótimo trabalho. Eu conversei com Barros e ele me disse acreditar que a reforma tributária será votada na semana que vem.
Nesta terça-feira (8), a Câmara terminou de votar a lei da cabotagem, que trata do transporte de cargas entre portos dentro do próprio país.
Espera-se que a cabotagem tenha um aumento de 40% depois da lei. Isso vai aliviar as rodovias do Brasil, porque o transporte de produtos irá ser feito também via mar e um navio comporta mais carga que um caminhão.
Em 1808, Dom João VI abriu os portos brasileiros para as nações amigas. Em 2020 está havendo uma reabertura, estimulando a iniciativa privada a investir nessa modalidade de transporte.
Adélio quer ser transferido
Condenado por tentativa de homicídio contra Jair Bolsonaro, Adélio Bispo cumpre pena na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Mas a Defensoria Pública que o representa quer transferi-lo para um hospital de tratamento psiquiátrico e já fez uma solicitação formal ao Supremo Tribunal Federal (STF). O relator do caso é o ministro Kassio Nunes Marques.
Uma das alegações é de que ele estaria sendo agredido verbalmente por funcionários do presídio. O procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou uma manifestação ao Supremo defendendo que, por segurança, Adélio continue na penitenciária federal.
Aras alegou, entre outras coisas, que o autor da facada em Bolsonaro não teria a mesma segurança dentro do hospital psiquiátrico e, portanto, não seria possível garantir a integridade física de Adélio.
O procurador-geral também afirmou que Adélio teria mais facilidade para fugir de um hospital do que da penitenciária e lembrou que que ele é um preso perigoso, que já falou nos autos do processo que atentaria novamente contra a vida do presidente da República se tivesse a oportunidade.
Vacinas estão a caminho
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, garantiu em reunião com 15 governadores que o governo comprará 300 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus em 2021.
O governo brasileiro já fechou um acordo de compra de 260 milhões de doses com o laboratório AstraZeneca. Além disso, serão adquiridos mais 42 milhões de doses a partir da aliança Covax.
Capacitação de agentes de saúde
O governo federal lançou o programa Saúde com Agente que capacitará 380 mil agentes comunitários de saúde em todo o país. O objetivo é substituir os médicos cubanos do antigo programa Mais Médicos.
Esses médicos, depois de terem sido dispensados no início do governo Bolsonaro, só deixaram para o Brasil processos na Justiça dos Estados Unidos. Até a Organização Pan-Americana de Saúde está sendo responsabilizada.