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Bolsonaro lidera motociata em São Paulo.
Bolsonaro lidera motociata em São Paulo.| Foto: Alan Santos/EFE/Presidencia de Brasil

O grande acontecimento desse final de semana foi a motociata a favor do governo federal em São Paulo. Aliás, foi o maior acontecimento do mundo. Nunca se viu no planeta terra uma tal concentração de motos.

O discurso que o presidente fez ao final do passeio foi uma prestação de contas. Finalmente eu entendi porque o general Rego Barros não durou como porta-voz do governo, porque Bolsonaro não precisa de um.

Não é do feitio e nem do temperamento de Bolsonaro ter alguém falando por ele. O presidente quer um contato direto com a população. Ele faz isso todos os dias ao conversar com quem está na frente do Palácio do Alvorada.

Portanto, ele não precisa de um intermediário e um secretário de imprensa. Não adianta. Ele precisa conversar diretamente com o público dele, como foi na campanha eleitoral. Durante o discurso ele não citou a eleição, ele só prestou contas para quem o apoia.

A gente nunca viu um presidente fazendo esse tipo de prestação de contas, porque todos faziam a distância. Nós já tivemos presidentes distantes e de biblioteca e que só fazia contato por televisão. Mas Bolsonaro faz contato todos os dias, inclusive, via rede social. Bolsonaro é atualizado e contemporâneo.

Eu vi pessoas que ficaram furiosas por conta da quantidade de motos durante a manifestação. Teve gente que reclamou porque a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo gastou R$ 1,2 milhão para fazer o policiamento. Mas também arrecadou bastante em imposto já que o combustível tem ICMS, os hotéis, as pousadas, os restaurantes e as padarias têm taxa de ISS.

Nota do editor: A Polícia Militar de São Paulo estimou a presença de 12 mil motocicletas no evento, enquanto o sistema de pedágio da rodovia dos Bandeirantes registrou a passagem de 6.661 veículos no km 30 no mesmo horário da motociata, por volta das 11 horas.

O legado de um político raro

No sábado (12), o ex-senador, ex-deputado e ex-vice-presidente Marco Maciel faleceu. Foi uma grande perda para o Brasil. Mas é triste ver que ele não realizou o principal projeto, a Reforma Política. Fazia 25 anos que ele lutava por isso. Essa é a mãe de todas as reformas.

Hoje nós brigamos por comprovação de voto, já que alguns não confiam na validade da urna eletrônica.

Não teríamos mais essas dúvidas se uma Reforma Política tivesse sido feita. Porque o nosso voto teria mais valor, o que não acontece no sistema proporcional, por exemplo.

Apesar de não ter conseguido concluir esse projeto, ele deixou o legado de vice-presidente ideal - por duas vezes - que nunca mordeu a isca de fofocas. Além disso sempre foi absolutamente honesto, nunca recebeu um centavo além do seu contracheque.

Maciel foi governador de Pernambuco; ministro, deputado e senador duas vezes; presidente da Câmara dos Deputados. Mesmo assim morreu pobre, porque viveu de seu contracheque. O irmão dele era quem o ajudava financeiramente. Ele foi um político raro.

Ministro do Turismo quer "vender" o Brasil

O turismo está ajudando e participando desse momento de tentar reerguer o país. O Brasil tem vocação turística - assim como para agropecuária - pelas belezas naturais.

O turismo sustenta a Espanha, a França e o Egito. Nós temos um número pequeno de movimento turístico, mas o atual ministro está tentando mudar essa situação.

No final de semana, o ministro Gilson Machado mostrou que tem o dom da ubiquidade. Ele foi ao Rio de Janeiro visitar três grandes parques. Um deles foi no Porto Maravilha que tem uma roda gigante maravilhosa, o outro foi o AquaRio que tem um aquário incrível, e terminou a visita no Zoológico Bioparque.

No dia seguinte já estava no Mirante das Galhetas no Guarujá (SP), crente de que o turismo vai ser talvez o número dois nesse movimento de reerguer a economia brasileira.

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