Brasil e Argentina não podem perder a relação

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Não há como não julgar loucura alguém pagar 300% de juros ao ano no cartão de crédito ou no cheque especial. A pessoa que dá o passo maior que as pernas, não consegue pagar ao mesmo tempo em que recebe ou que produz a sua própria riqueza. A pessoa fica devendo e paga juros imensos.

O juro é tão alto que eu desconfio que os próprios bancos e os cartões de crédito estão procurando desencorajar as pessoas de ficarem devendo. É muito mais simples jogar para os cartões de crédito e ficar sempre com crédito de 30/35 dias e pagar tudo que está devendo naquele mês.

Ciclo de ouro

A InfoMoney revelou que o Morgan Stanley fez um longo estudo sobre a Petrobras e o pré-sal afirmando que vai haver um ciclo de ouro nos próximos cinco anos. O fluxo livre de caixa da empresa vai ser de US$ 15 bilhões, com custos mais baixos e sem roubalheira.

Eleições na Argentina

As eleições na Argentina mostram como resultado uma administração na economia desastrosa do atual presidente Maurício Macri. O desemprego é parecido com o do Brasil. Neste ano, o PIB vai cair 2,5%, a inflação vai fechar o ano em 48% e a taxa básica de juros é de 83%.

Bolsonaro fez campanha para Macri se manifestando a favor dele. Fernández, o candidato que está na frente nas pesquisas, visitou Lula na cadeia, deu uma declaração dizendo que não quer que o país se junte ao Brasil no acordo Mercosul - UE.

Bolsonaro, agora no Oriente Médio, fez uma declaração dizendo que espera que ele volte atrás nisso. Os dois vão conversar. Ele disse também que espera que a Argentina compre mais do Brasil e vice-versa.

O Brasil é um dos principais vendedores da Argentina. Principalmente veículos e peças automotivas. Não dá para os dois países perderem essa relação e esse mercado.

Eu lembro que a rivalidade secular entre Brasil e Argentina acabou no governo Sarney com visitas recíprocas a unidades de energia nuclear. Havia uma grande desconfiança recíproca na época. Esse é um passo que vai ser preciso dar com esse resultado da eleição.

O presidente Jair Bolsonaro traz novidade, da China, de aumento de comércio mostrando que ele não se importa em negociar com um país cujo governo é uma ditadura comunista. Por esse motivo o governo também não vai se importar de negociar com um governo peronista da Argentina.

Essa é uma crítica que poderia ter sido feita: Bolsonaro está visitando uma ditadura. Mas como é uma ditadura comunista ninguém quer falar nisso. Ficaram discutindo se o país é capitalista ou comunista.

O país é um país de economia capitalista. A única maneira de eliminar a fome na China foi adotar o regime capitalista, embora politicamente anunciam que é o Partido Comunista que está no poder. O país tem mais de 1,3 bilhão de habitantes.

Morte do líder do Estado Islâmico

Cercar o líder do Estado Islâmico foi um passo dado pelo governo americano. Ele se matou explodindo um colete dinamite junto com os filhos. A morte dele é um feito comparável à morte de Osama Bin Laden, em 2011.

Agora há um foco a menos de perigo terrorista no mundo. A atividade do Estado Islâmico no Oriente Médio é cruel, eles degolam as pessoas, filmam e distribuem a imagem pelo mundo.

Alexandre Garcia

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