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MInistro Luís Roberto Barroso é o atual presidente do Supremo Tribunal Federal
MInistro Luís Roberto Barroso é o atual presidente do Supremo Tribunal Federal| Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Bom dia, a Constituição brasileira está fazendo 35 anos nesta semana, no dia 5. A propósito, o novo presidente do Supremo, ministro Barroso, fez discurso muito significativo em relação à Constituição. No meio do discurso, ele disse que “sem que ninguém precise abrir mão de qualquer convicção, é preciso que o Brasil se aglutine em torno de denominadores comuns, uma agenda para o Brasil". E aqui vão eles:

  1. combate à pobreza;
  2. desenvolvimento econômico e social sustentável;
  3. prioridade máxima para educação básica;
  4. valorização da livre iniciativa, bem como do trabalho formal;
  5. investimento em ciência e tecnologia;
  6. saneamento básico;
  7. habitação popular;  
  8. liderança global em matéria ambiental.

Eu não entendi, porque ele é ministro do Supremo, juiz do Supremo, juiz da Suprema Corte. Tem também a inércia do juiz: juiz não toma iniciativa de nada, ele espera que o Ministério Público encaminhe alguma coisa, que alguém peça alguma coisa. Ele não pode tomar iniciativa, não pode tomar partido. Não pode ter projetos que são de partidos políticos.

Copia e Cola

E aí, o que a gente viu é que parece que ele olhou um discurso de um candidato à Presidência da República na última eleição, marcou e deu paste [cola], né? Passou para o discurso dele, porque isso é agenda de candidato à Presidência da República, não de juiz do Supremo. Foi discurso, de modo geral, bem inteligente, um discurso muito bom.

Só que tinha algumas coisas de prioridade com as minorias. Como assim? O caput do artigo 5º da Constituição diz que todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza. Uma minoria não é mais igual que os outros. Minorias ou maiorias têm que receber o mesmo tratamento de um juiz, ainda mais se ele é juiz do Supremo.

Recuperação a jato de Lula

Bom, presidente Lula já está em casa, na residência oficial do Palácio da Alvorada. Uma coisa incrível essa recuperação. Ele foi operado na sexta-feira. É um corte imenso na região da lateral da perna direita para tirar um pedaço, o pedaço da extremidade norte do fêmur. E enfiar uma prótese no oco do fêmur, botar um receptáculo para receber, para articular essa prótese na bacia e depois fechar. E aí o boletim médico diz que, mesmo no hospital, ele já caminhou, já subiu, desceu escada e já está em casa. E ainda por cima sobrou tempo para tirar excesso de pálpebra.

Problemão de Gleisi

Já a presidente do partido do presidente, Gleisi Hoffmann, não teve a mesma sorte. Ela não se sentiu bem e foi atendida em um hospital de Brasília. Ela chegou a postar que ia fazer uma intervençãozinha, porque estava com problema nas coronárias. Só que era um problemão.

Ela teve seis horas de cirurgia fazendo enxerto de duas mamárias para reabilitar a circulação no músculo do coração, no miocárdio, que estava infartando, em outras palavras. O que é muito estranho, porque para mulheres isso é muito raro por causa do estrogênio que protege o coração, o músculo cardíaco. Mulheres não têm ataque cardíaco na mesma proporção dos homens. Isso é muito raro.

Coisas raras

Estão acontecendo coisas raras nesses últimos dois anos. Recidiva de caso de câncer, quase um surto de câncer colorretal. Ainda bem que a Universidade Federal de Minas Gerais, com o Ministério de Ciência e Tecnologia, já está na fase dois de uma vacina contra a Covid. Claro, vai demorar uns cinco anos até a gente ter garantida a segurança de efetividade, como toda vacina. Mas pode ser que a gente tenha uma vacina própria e não tenha que ficar submetido à propaganda exterior.

Lembranças da Lava a Jato

Bom, queria registrar também a mudança de Deltan Dallagnol. Saiu do Podemos, foi para o Novo. Foi bem recebido no Novo pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Ele teve a oportunidade de mostrar no palco, no telão, de novo, aquele powerpoint da Lava Jato, só para lembrar a memória, né? Já que ele foi vítima por causa disso. Ele foi o mais votado do Paraná e aí foi cassado por ter sido o homem da Lava Jato. Uma coisa incrível, porque combateu a corrupção.

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